As nove vítimas fatais do grave acidente entre uma carreta e uma van na BR-251, em Grão Mogol, no Norte de Minas, na noite desta terça-feira (13), eram trabalhadores que retornavam para Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, região Nordeste do Brasil.
A van havia partido do Triângulo Mineiro, onde os passageiros trabalhavam. O último trabalhador embarcou no veículo em Araguari, a cerca de 800 quilômetros do local do acidente. A carreta, pertencente a uma empresa de transportes de Itupeva (SP), fazia o trajeto da Bahia com destino ao Rio Grande do Sul.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a van seguia no sentido Francisco Sá/Salinas, em um trecho de subida, quando colidiu frontalmente com a carreta. No momento do acidente, chovia. Com o impacto da colisão, o veículo ficou pendurado sobre um barranco de aproximadamente cinco metros de altura, em uma área de relevo acidentado e considerada perigosa.
Ainda de acordo com os bombeiros, o acidente deixou 19 vítimas no total, sendo 9 mortos e 10 feridos. As duas pessoas que estavam na carreta foram atendidas e liberadas no local. A van transportava 17 ocupantes dos quais 9 morreram, incluindo uma criança do sexo masculino de 5 anos e oito adultos. As outras 8 vítimas foram socorridas com vida e encaminhadas para hospitais de Montes Claros e Francisco Sá. Entre elas, está uma criança do sexo feminino, de 8 anos, e os demais são adultos.
Identificação das vítimas
Na manhã desta quarta-feira (14), uma equipe da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, composta por 21 profissionais entre investigadores, peritos criminais, médicos-legistas e técnicos realizou os procedimentos de perícia no local do acidente e nos corpos das vítimas.
Até o momento, foi constatado que os corpos não foram carbonizados, o que pode facilitar os processos de identificação e liberação para os procedimentos funerários.
Em nota, a corporação informou que cinco vítimas já foram identificadas e liberadas às famílias após os exames necroscópicos. Os demais corpos seguem em processo de coleta de digitais. A previsão de conclusão e envio do laudo pericial às autoridades é de até 30 dias.
“A PCMG se solidariza com os familiares e amigos das vítimas fatais, bem como com os sobreviventes, e reafirma seu compromisso em prestar todo o apoio necessário neste momento de dor”, afirmou a corporação.
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