A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu 410 barras de maconha na quinta-feira (24), em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante a operação Barreiro Limpa. As 410 barras da droga foram avaliadas pela PC em aproximadamente em R$ 1,2 milhão.
Os entorpecentes, que totalizaram 250 quilos, estavam armazenados em um galpão não utilizado para outros fins. De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, embora armazenada na cidade de São Joaquim de Bicas, a carga tinha como destino a região do Barreiro, na capital.
Segundo a delegada regional do Barreiro, Gislaine de Oliveira Rios Xavier, a ação policial da última semana é resultado de investigações focadas no mapeamento do tráfico de drogas na área. As apurações começaram no fim de 2024 e tiveram como desdobramento outras duas fases, realizadas em janeiro e março, com duas apreensões e três prisões.
Coletiva de Imprensa
Na manhã desta segunda-feira (28), a Polícia Civil fez uma coletiva para trazer mais detalhes do caso. O delegado Túlio Leno reforçou que a equipe está trabalhando com base no serviço de inteligência policial, visando desestruturar os grupos envolvidos no tráfico de drogas. “Estamos tentando fazer uma repressão mais qualificada, acessar uma hierarquia superior da organização criminosa”, afirmou.
O delegado ainda informou que o trabalho investigativo evoluiu a cada operação realizada. “As linhas de investigação se destrincham, abrindo outras informações. “Estamos notando que os grupos criminosos estão trabalhando como forma de consórcio: cada um faz um aporte de determinado valor e faz a compra da droga”, completou.
Considerando a característica da carga apreendida recentemente, Túlio Leno pontuou a possibilidade de tráfico interestadual. “Acreditamos que tenha vindo de outro estado, fronteiriço com países que produzem maconha, devido à pureza da droga, recém produzida e sem mistura”, observa, ao adiantar que já há suspeitos identificados e que as investigações prosseguem para chegar a outros envolvidos.
O delegado ainda afirmou que os criminosos estão agindo como uma espécie de consórcio, em que mais de um grupo criminoso agem de forma conjunta.
“Às vezes, um grupo é menos desprovido financeiramente e acaba se juntando com outros grupos para fazer uma compra em grande escala de droga. Identificamos também, que muitos preferem guardar a droga em outras regiões, até mesmo, em outras cidades, e depois, cada grupo vai pegar o percentual que lhe cabe nesse esconderijo”, acrescentou.
A droga foi apreendida na quinta-feira (24), segundo a polícia, estava pura e nova, e certamente, seria misturada a outros produtos para aumentar a quantidade.
“A nossa delegacia já realiza diversos trabalhos no combate ao tráfico de drogas que ocorre aqui na região. No final de 2024, iniciamos a operação ‘Barreiro limpa’, que tem como objetivo reprimir o tráfico de drogas na região, e com isso, realizamos já algumas prisões e apreensões. No último dia 24 de março, nós conseguimos identificar esse galpão e fazer a apreensão.” detalhou o delegado Túlio Leno, responsável pelas investigações.
“No varejo de drogas, estimamos que essa droga apreendida pode custar cerca de R$ 1,2 milhões, mas, para aumentar o lucro, certamente, esse produto seria misturado a outras substâncias, como capim, esterco, e outros, para que o produto renda”, disse.
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