A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (16) durante a Operação Curadores, que apura fraudes contra a Previdência Social, em Viçosa, na Zona da Mata mineira. A ação contou com apoio do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social em Minas Gerais. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 1,3 milhão.
Segundo as apurações, o esquema consistia na reativação indevida de benefícios do INSS, utilizando senhas furtadas de servidores públicos. Com acesso ao sistema, os suspeitos transferiam os valores para contas em agências bancárias de Viçosa, de forma fraudulenta.
Além disso, oito moradores da cidade foram cadastrados como falsos curadores, assumindo a condição de responsáveis legais por beneficiários, sem qualquer vínculo legítimo ou documentação que comprovasse o parentesco.
Os valores liberados pelo INSS eram depositados diretamente nas contas desses supostos curadores, que, após o recebimento, sacavam ou transferiam o dinheiro para outros integrantes do grupo criminoso.
Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal, sendo sete deles em Viçosa e um na cidade de São Paulo, todos expedidos pela Justiça Federal.
Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a até 10 anos de prisão.
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