Jacaré dorme e é dado como morto na Lagoa da Pampulha, em BH

Um episódio curioso movimentou o Parque Ecológico da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (25). Populares denunciaram à Prefeitura de BH a suposta morte de um jacaré que, imóvel à beira da água, parecia não apresentar sinais de vida. Ao chegarem ao local, técnicos da Subsecretaria de Zeladoria Urbana (Suzurb) constataram que o animal estava apenas dormindo.

As denúncias mobilizaram servidores municipais, que encontraram o jacaré descansando tranquilamente. O caso gerou alívio entre os frequentadores do parque e chamou atenção para a presença desses animais na famosa lagoa.

Segundo a Subsecretaria de Bem-Estar Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Lagoa da Pampulha abriga atualmente 17 jacarés, entre adultos, subadultos e filhotes. Essa informação foi levantada em um censo populacional concluído em 2019, que também realizou um estudo de impacto da presença dos répteis no local.

De acordo com o levantamento, os técnicos mapearam as localizações preferenciais dos jacarés, seus territórios e áreas de reprodução com o auxílio de GPS. O estudo revelou que, apesar da presença constante desses animais, não há risco de superpopulação, já que o crescimento da comunidade é lento, principalmente devido à alta predação de ovos e filhotes por outras espécies.

O estudo também concluiu que, no momento, não há necessidade de manejo dos jacarés da Lagoa da Pampulha. O monitoramento contínuo visa garantir a segurança tanto dos animais quanto dos visitantes do parque, respeitando o equilíbrio ecológico da região.