Cerca de 30 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam, na manhã desta segunda-feira (17), as obras da linha 2 do metrô de Belo Horizonte. O grupo montou barracas e estendeu faixas na futura estação Amazonas para protestar contra a falta de reassentamento adequado para as famílias removidas.
De acordo com o MTST, a manifestação reúne moradores dos bairros Vista Alegre, Nova Gameleira e Betânia. O movimento denuncia que mais de 500 famílias convivem há dois anos com desinformação, indenizações baixas e intimidações por parte do governo do Estado e da MetrôBH, concessionária do metrô.
Os manifestantes exigem uma mesa de negociação coletiva com representantes envolvidos. Eles também pedem o fim das negociações individuais, um reassentamento justo com base no critério “chave por chave” e maior transparência no cronograma das obras e nas informações prestadas às famílias afetadas.
O MTST reforça que o metrô é uma obra essencial, mas que as remoções devem ser conduzidas de maneira justa e transparente. Segundo o grupo, mais de 400 famílias ainda aguardam reassentamento adequado.
A reportagem do Por Dentro de Minas entrou em contato com a Metrô BH, mas ainda não obteve resposta.
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