O consumo das famílias em Belo Horizonte registrou uma ligeira elevação em março, de acordo com a pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), analisada pelo núcleo de Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG e aplicada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). No entanto, o índice geral segue abaixo do nível de satisfação, que é de 100 pontos.
O ICF marcou 87,2 pontos em março, apresentando uma queda de 0,9 ponto em relação a fevereiro. Apesar disso, houve crescimento na satisfação com a renda atual, no nível de consumo e no acesso ao crédito.
Já a confiança no emprego atual caiu para 107,7 pontos, sendo 1,2 ponto inferior ao mês anterior e 16,5 pontos abaixo de março de 2023. Atualmente, 29,9% das famílias afirmam sentir-se mais seguras no emprego em comparação com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, a perspectiva de melhoria profissional apresentou queda significativa, atingindo 81,2 pontos – uma redução de 2,6 pontos em relação a fevereiro e 37,7 pontos menor que em março de 2023. Entre os entrevistados, 37,1% acreditam que o responsável pelo domicílio terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses.
Acesso ao crédito cresce, mas consumo de bens duráveis recua
O indicador de acesso ao crédito subiu 3,2 pontos em março, alcançando 88,7 pontos. Entre famílias com renda acima de 10 salários-mínimos, o índice está em nível de satisfação, com 111,5 pontos. Já entre aquelas com renda inferior a essa faixa, o índice caiu para 85,1 pontos. Para 37,2% dos consumidores, está mais difícil comprar a prazo do que no ano passado.
Mesmo ainda abaixo do nível de satisfação, o nível de consumo registrou leve alta, chegando a 81,1 pontos, um crescimento de 0,7 ponto em relação à última análise. No entanto, o índice é 3,9 pontos menor do que o registrado no mesmo período de 2023. Atualmente, 43,7% das famílias estão comprando menos do que no ano passado, enquanto 24,8% afirmam estar consumindo mais.
Já o indicador de perspectiva de consumo para os próximos meses, apesar de satisfatório (101,7 pontos), sofreu uma queda de 2,2 pontos em relação a fevereiro. Entre os entrevistados, 33,2% acreditam que irão consumir mais, 35,1% dizem que manterão o mesmo nível de consumo e 31,5% esperam consumir menos.
Por outro lado, o consumo de bens duráveis registrou um forte recuo, atingindo 50,7 pontos – uma queda de 5,5 pontos em relação ao mês anterior. Para 73,8% dos entrevistados, este não é um bom momento para adquirir esses produtos.
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