A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego divulgou, nesta quinta-feira (30), o levantamento dos resultados das ações fiscais realizadas para o resgate dos trabalhadores em condições análogas à escravidão. Minas Gerais liderou pelo segundo ano seguido os números, com 500 pessoas resgatadas no ano de 2024, o número representa 25% do total registrado no país.
De acordo com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), 108 ações fiscais foram realizadas e, em 39, houve a caracterização do crime vinculado a ste regimento estado.
Os resgates foram feitos em 38 cidades, entre elas:
- Ibiá, na Região do Alto Paranaíba, com 78 resgatados;
- Romaria, na Região do Alto Paranaíba, com 43 resgatados;
- Tapira, na Região do Alto Paranaíba, com 41 resgatados;
- Serra do Salitre, na Região Norte, com 39.
Para o superintendente regional da Superitendência Regional do Trabalho no Estado, Carlos Calazans, esses números refletem, antes de tudo, o esforço da fiscalização em combater essa prática degradante, que fere a dignidade humana.
“Temos uma equipe atuante, efetiva e estamos empenhados em eliminar o trabalho análogo à escravidão em Minas Gerais. Em fevereiro, faremos o lançamento oficial de uma grande campanha intitulada Minas sem Trabalho Escravo e nosso objetivo é contar com a colaboração e envolvimento de toda a sociedade em torno do tema”, finaliza.
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Resgatados de trabalhos análogos à escravidão em MG
- 1º) cultivo de café: 144
- 2º) cultivo de cebola: 73
- 3º) produção de carvão vegetal: 61
- 4º) cultivo de alho: 60
- 5º) cultivo de batata-inglesa: 43
- 6º) extração de quartzo: 34
- 7º) cultivo de tomate rasteiro: 27
- 8º) cultivo de milho: 21
- 9º) cultivo de feijão: 9
- 10º) transporte rodoviário de carga: 8
- 11º) serviços de construção civil na instalação da usina fotovoltaica: 8
- 12º) criação de bovinos para leite: 5
- 13º) serviços domésticos: 3
- 14º) horticultura, exceto morango: 2
- 15º) coleta de resíduos não perigosos: 2
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