Homem atira em barriga de mulher na frente da polícia e é morto em BH

Um homem, de 43 anos, foi morto pela polícia após atirar contra a companheira, de 30 anos, no bairro Santa Maria, na Região Oeste de Belo Horizonte, na madrugada desta quarta-feira (1º). O caso ocorreu diante dos policiais, que tentavam intervir para salvar a vítima.

A Polícia Militar foi acionada pelo filho do suspeito, um adolescente de 16 anos, que relatou que o pai havia baleado a madrasta. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o homem sentado na lateral da escada com a mulher atravessada no colo e um revólver apontado para o pescoço dela. Apesar das ordens para largar a arma, o suspeito atirou duas vezes contra a companheira.

Diante da situação, um policial disparou contra o homem, mas não o atingiu. Mesmo após outra ordem para soltar a arma, o suspeito continuou a ameaçar a vítima. Quando um dos policiais desceu a escada, o homem colocou a arma na cabeça da mulher e tentou disparar três vezes, mas os tiros falharam. Para impedir a execução, outro policial disparou novamente, atingindo o suspeito, que largou o revólver.

A mulher, baleada duas vezes no abdômen, foi socorrida ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde foi estabilizada. O homem também foi levado ao mesmo hospital, mas não resistiu aos ferimentos e teve óbito constatado. Durante o resgate, foram encontrados 11 pinos de cocaína no bolso do suspeito. O revólver foi apreendido com cinco munições deflagradas.

O filho do suspeito contou que estava tentando dormir quando ouviu uma discussão entre o pai e a madrasta, motivada por ciúmes. Em determinado momento, ouviu a mulher pedindo por socorro e pedindo para que o companheiro não apertasse o gatilho. Em seguida, ele escutou dois disparos.

Ao abrir a porta do banheiro, o adolescente viu a madrasta cair com as mãos no abdômen, enquanto o pai caminhava de um lado para o outro com um revólver em uma mão e um pino de cocaína na outra. Dois irmãos menores, de 7 e 10 anos, também estavam na casa durante o incidente.

A Corregedoria da Polícia Militar acompanhou o caso, que segue sob investigação para apurar todos os detalhes do ocorrido. A ação policial foi considerada necessária para salvar a vida da mulher e proteger as demais pessoas na residência.