Sigma Lithium / Divulgação
Com o apoio do Fundo Clima do BNDES, a Sigma Lithium está construindo sua segunda planta de processamento de lítio verde no Vale do Jequitinhonha. A contratação de trabalhadores locais, programas de capacitação e o retorno de profissionais à região são pilares da expansão, reafirmando o compromisso da empresa com o crescimento sustentável e a inclusão social no cenário da transição energética global.
O financiamento do Fundo Clima do BNDES está impulsionando a implantação da segunda planta greentech de processamento de lítio da Sigma Lithium no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O projeto não apenas amplia a capacidade produtiva da companhia, como coloca o país na liderança da cadeia de materiais essenciais na transição energética e mobilidade urbana, ao fornecer ao mundo lítio grau bateria para o setor automobilístico.
Única empresa no mundo a processar lítio zero carbono, a companhia anunciou que vai contratar cerca de 1.000 trabalhadores na obra de expansão. Quando estiver operando, essa nova planta vai gerar 500 novos postos permanentes de trabalho e outros 6.500 empregos indiretos na região, elevando para 2 mil empregos diretos e cerca de 26 mil indiretos.
Programa Pleno Emprego
A empresa disse que está priorizando a contratação de mão de obra local, começando as contratações pelas comunidades próximas à sua operação nas cidades de Araçuaí e Itinga. Para otimizar o processo, a Sigma informou que está desenvolvendo um programa de capacitação profissional que vai preparar os trabalhadores para atender tanto a Sigma quanto empresas parceiras na fase de expansão.
“Quando o trabalhador não tiver a qualificação necessária, vamos oferecer formação para que ele possa desenvolver suas habilidades e competências técnicas para ocupar a vaga por meio de parcerias com instituições como o Senai”, explica Ana Cabral, CEO e cofundadora da Sigma.
Ana Cabral conta que a empresa vai dar continuidade ao programa Volta ao Lar, que trouxe de volta à região profissionais que, por falta de oportunidades, tiveram que deixar o Vale do Jequitinhonha. “Na fase 1, iniciamos o programa para que os profissionais da região que estavam trabalhando fora voltassem para o local onde nasceram. Atualmente, 85% dos nossos colaboradores são pessoas que moram na região. Agora, na fase 2, queremos ampliar a oferta de emprego para que a região continue crescendo com desenvolvimento econômico e social. Esse é o nosso compromisso,” afirma Ana Cabral.
Ana Cabral acredita que, ao criar oportunidades para moradores e atrair de volta aqueles que deixaram a região, a Sigma reafirma seu papel social, promovendo a inclusão e contribuindo para que o Vale do Jequitinhonha continue a ser a região mineira com maior crescimento no estado.