A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou nesta segunda-feira (23), em coletiva de imprensa, que solicitou à Justiça a prisão preventiva do homem, de 50 anos, investigado por dirigir alcoolizado e causar várias colisões no bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O acidente ocorreu na última terça-feira (17). Além disso, o suspeito é alvo de uma nova investigação relacionada a outro acidente na mesma região, registrado dois dias após sua libertação sob fiança.
Histórico de crimes
O delegado Rodrigo Fagundes, da 3ª Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito, destacou a gravidade e a frequência dos atos praticados pelo investigado. Segundo Fagundes, o homem é reincidente em delitos semelhantes desde 2019, acumulando cinco ocorrências relacionadas a embriaguez ao volante. Em 2021, ele foi indiciado por homicídio, lesão corporal e embriaguez ao volante após um acidente que resultou na morte de um avô e sua neta, além de deixar duas pessoas com sequelas.
“Esse comportamento recorrente demonstra total desrespeito às leis de trânsito e à segurança viária. Por isso, representamos à Justiça por sua prisão preventiva”, enfatizou Fagundes. O delegado também revelou que, mesmo após a condenação por crimes cometidos em 2021, divulgada no dia 16 de dezembro, o suspeito continuou a dirigir alcoolizado.
Dinâmica dos acidentes
Na noite de 17 de dezembro, o investigado foi preso em flagrante após colidir com ao menos oitos carros estacionados na Avenida Altamiro Avelino Soares. Na ocasião, ele dirigia com a carteira de habilitação suspensa e apresentava alto nível de embriaguez, conforme apontado por teste de etilômetro (0,70 mg/L, mais que o dobro do permitido pela legislação). Apesar do flagrante, o motorista foi liberado mediante pagamento de fiança.
Dois dias depois, em 20 de dezembro, um novo incidente foi registrado. O suspeito teria colidido com outro veículo no mesmo bairro. Testemunhas afirmaram que ele apresentava sinais de embriaguez e abandonou o carro ao perceber a chegada da Polícia Militar, refugiando-se em sua residência. Imagens de câmeras de segurança já foram coletadas e fazem parte da investigação.
Reincidência
O investigado acumula mais de 30 ocorrências criminais, incluindo ameaça, perturbação do silêncio e crimes de trânsito. Segundo a PCMG, a reincidência e o desprezo pelas leis de trânsito reforçam a necessidade de sua prisão preventiva. “Estamos aguardando a decisão do Poder Judiciário e seguimos trabalhando para garantir a segurança da população”, concluiu o delegado.
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