Torcedora do Atlético é atacada por integrantes da Máfia Azul no Barreiro, em BH

Sete mulheres e cinco homens, integrantes da torcida organizada Máfia Azul, do Cruzeiro, foram presos após agredirem brutalmente uma torcedora do Atlético, de 26 anos, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, neste sábado (9).

O crime ocorreu na Rua José Gonçalves, próximo à Avenida Teresa Cristina, no bairro Santa Margarida. A vítima, que trajava um casaco da Galoucura, torcida organizada do Atlético, foi abordada por um grupo de mulheres da Máfia Azul que desceu de um ônibus. As agressões foram filmadas e mostram as mulheres desferindo socos, chutes e até mesmo utilizando capacetes para atacar a torcedora atleticana.

Agressão motivada por rivalidade

Segundo relatos, a agressão teria sido motivada pela rivalidade entre as duas torcidas organizadas. A vítima afirmou que dois motociclistas, antes da chegada do ônibus, a chamaram para que as integrantes da Máfia Azul a agredissem. A ação covarde e violenta chocou moradores da região, que tentaram intervir na briga. Uma moradora, inclusive, jogou água nas agressoras para tentar conter a violência.

A vítima sofreu diversas escoriações pelo corpo com hematomas no rosto, na boca e no braço. A torcedora procurou atendimento na UPA Diamante após o ataque.

Prisões e apreensões

A Polícia Militar, acionada após o crime, conseguiu localizar e prender os envolvidos. Além das sete mulheres, cinco homens também foram detidos. Com o grupo, foram apreendidos bastões de madeira e pedaços de pau, utilizados como armas durante a agressão. O ônibus utilizado pelas agressoras, um veículo branco, azul e amarelo com o nome “Gabriela” escrito na lateral, também foi identificado pela vítima e está sendo procurado pela polícia.

Em nota, a Polícia Civil informou que doze envolvidos, sendo cinco homens e sete mulheres, foram conduzidos e ouvidos por meio da Central Estadual de Plantão Digital. “A autoridade policial ratificou a prisão em flagrante delito de duas mulheres, de 21 e 24 anos, que seguem à disposição da Justiça. Os demais, após os procedimentos, foram liberados. A PCMG esclarece que a investigação prossegue para completa elucidação do caso”, afirmou.