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Protesto contra remoção às margens do Metrô de BH bloqueia Avenida Amazonas

Protesto contra remoção às margens do Metrô de BH bloqueia Avenida Amazonas - Foto: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

Protesto contra remoção às margens do Metrô de BH bloqueia Avenida Amazonas - Foto: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

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  1. O que diz a Metrô BH

Manifestantes se reuniram em frente à Escola Estadual Paulo Diniz, na Avenida Amazonas, de Belo Horizonte, para protestar contra a linha 2 do Metrô. O ato, que teve início por volta das 8h35, na manhã desta segunda-feira (11), promoveu o bloqueio total da via, impedindo a passagem de veículos e pedestres na avenida.

As manifestações são motivadas pelas famílias atingidas pela construção da linha 2. Atualmente são mais de 300 famílias atingidas entre as regiões Oeste e Barreiro. Não há informações consolidadas sobre o destino delas.

A polícia foi acionada e compareceu no local para uma negociação com os manifestantes, com o objetivo de liberar o tráfego. Enquanto as negociações ocorrem, o trânsito na região seguia bloqueado, causando transtornos e filas extensas.

Em esclarecimento sobre o protesto, a Concessionária reforçou seu comprometimento com o cronograma previsto no Contrato de Concessão e se olocou aberto para informações para toda a população.

O que diz a Metrô BH

Nota na íntegra

“As obras de implantação da Linha 2 do Metrô BH iniciaram em setembro de 2024. Quando pronto, o sistema vai transformar positivamente a mobilidade urbana de cerca de 90 bairros próximos ao metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O novo traçado terá sete estações: Barreiro, Ferrugem, Vista Alegre, Nova Cintra, Nova Gameleira, Amazonas e Nova Suíça e 10,5 km de via permanente.

Desocupações: a Concessionária informa que, para o processo de desocupação das casas construídas na faixa de domínio, já foi realizado o mapeamento da área, a selagem das benfeitorias e o perfil socioeconômico das famílias foi traçado, após entrevistas com os moradores.

O Metrô BH estabeleceu dois pontos de atendimento social, com agendamento prévio e plantão duas vezes na semana, para acolhimento das famílias, instalados próximos às principais áreas que serão desocupadas.

A Concessionária mantém reuniões periódicas com os titulares das benfeitorias e, nesses encontros, são repassadas informações sobre o andamento do processo. Contatos da área de Responsabilidade Social da Empresa também foram repassados aos moradores, para atendimento direto, com o objetivo de estreitar a comunicação com a população e manter o diálogo aberto.

No caso da manifestação desta segunda-feira (11 de novembro de 2024), a Concessionária reforça que cumpre o cronograma previsto no Contrato de Concessão e que todo e qualquer contato pode ser feito de forma individualizada, por cada morador que se sentir afetado, por meio dos canais de comunicação já estabelecidos.”

* Sob supervisão de Elberty Valadares

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