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Polícia Civil incinera mais de duas toneladas de drogas em Belo Horizonte

toneladas-de-drogas-Foto-Reproducao-PCMG

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nesta quinta-feira (17), a incineração de 2,1 toneladas de drogas apreendidas em Belo Horizonte. A operação, que aconteceu em uma siderúrgica na cidade de Itaúna, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, utilizou um forno industrial para a destruição dos entorpecentes.

A iniciativa faz parte das ações coordenadas pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), responsável pela custódia e destruição de drogas com autorização judicial. Esta foi a terceira incineração realizada pela unidade somente em 2024, somando-se às operações ocorridas em fevereiro e julho.

Com isso, o total de entorpecentes incinerados no estado neste ano já ultrapassa 9 toneladas, segundo o delegado Rodolpho Tadeu Machado, chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico. “Essas ações não só retiram grandes quantidades de drogas do mercado ilícito, como também representam um duro golpe nas finanças das organizações criminosas, ajudando a reduzir o acesso a substâncias que trazem prejuízos à saúde pública e à segurança da sociedade”, ressaltou o delegado.

Entre as drogas incineradas, a maconha representava o maior volume, mas outras substâncias como cocaína e crack também faziam parte do lote. Além da destruição física dos entorpecentes, a ação visa enfraquecer o tráfico de drogas, um dos maiores responsáveis pela violência e criminalidade no estado.

A operação foi conduzida conforme os requisitos legais, com a presença de representantes do Ministério Público e da Vigilância Sanitária, garantindo que todos os protocolos de segurança e controle fossem seguidos.

A incineração de drogas apreendidas tem se mostrado uma estratégia eficaz no combate ao narcotráfico, agindo não apenas na retirada de substâncias ilícitas do mercado, mas também na contenção financeira das organizações criminosas, que dependem da comercialização dessas drogas para sobreviver.

* Sob supervisão de Elberty Valadares

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