Influenciador mineiro é preso por suspeita de atropelamento fatal em Aparecida de Goiânia

Um acidente trágico chocou a comunidade de Aparecida de Goiânia no último sábado (19). O influenciador digital K.F.S.R., conhecido como “Mecânico Kenin”, foi preso suspeito de atropelar e matar o entregador Paulo César Ribeiro Machado Júnior, de 22 anos, que pilotava uma motocicleta. A colisão ocorreu na Rua das Castanheiras, no Residencial Caraíbas, e o jovem motociclista morreu no local.

De acordo com a Polícia Civil, Kennedy, que possui mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais, estaria dirigindo sob o efeito de álcool no momento do acidente.

No entanto, ele teria se recusado a realizar o teste do bafômetro e foi conduzido à Central de Flagrantes. No dia seguinte, sua prisão foi convertida em preventiva.

O caso ganhou ainda mais repercussão devido à tentativa de encobrimento do crime. A companheira de Kennedy, que estava com ele no veículo, inicialmente alegou ser a motorista da caminhonete, mas foi detida por falsa autoacusação e fraude processual. Segundo a polícia, essa tentativa de proteger o influenciador piorou a situação, uma vez que ela mentiu para as autoridades no local do acidente.

O advogado de defesa do casal, Luhan Oliveira Rocha, nega as acusações. Segundo ele, Kennedy não estava embriagado e ambos prestaram socorro à vítima, além de acionarem as autoridades. A defesa também destacou que o casal foi hostilizado por populares que se reuniram no local, o que teria causado um grande tumulto. Kennedy teria sido chamado de assassino e a companheira teve o cabelo puxado por algumas das pessoas presentes.

O Corpo de Bombeiros, que também atuou no local, confirmou a necessidade de acionar a Polícia Militar para conter o tumulto. O caso agora segue em investigação pela Polícia Civil.

Enquanto a investigação avança, o trágico acidente levanta debates sobre a responsabilidade de figuras públicas e a gravidade da direção sob efeito de álcool. A defesa de Kennedy afirma que ele está disposto a prestar assistência à família da vítima e a arcar com os custos necessários.

A família de Paulo César Ribeiro Machado Júnior, ainda em choque, espera por justiça enquanto o influenciador permanece preso.

* Sob supervisão de Elberty Valadares