A barragem de rejeitos Forquilha V, da Vale, localizada na mina de Fábrica, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, entrou em situação de alerta após serem constatadas fissuras na estrutura.
Uma inspeção da Agência Nacional de Mineração (ANM), realizada nesta segunda-feira (5), identificou fendas na estrutura de rejeitos de minério de ferro. A agência exigiu da mineradora a limpeza e o monitoramento da progressão ou estabilização dessas fissuras.
Conforme a ANM, a Forquilha V tem risco potencial alto, já que há risco para vidas humanas em caso de incidente ou rompimento.
A Vale precisa realizar inspeções diárias e encaminhar um relatório semanal com atualizações sobre o comportamento das fissuras, das medidas de segurança implementadas e um estudo sobre as causas do problema.
Conforme a Vale, a estrutura “não sofreu alterações nas suas condições de estabilidade”, mantendo as declarações de conformidade e operacionalidade positivas. A Vale afirmou ainda que foi a própria equipe técnica da empresa que identificou e comunicou a ocorrência à ANM.
A barragem Forquilha V não recebe mais rejeitos e está sem operar desde 2023 e, conforme a mineradora, “é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG)”.
O que diz a Vale
“A Vale esclarece que a barragem Forquilha V, localizada na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG), não sofreu alterações nas suas condições de estabilidade e permanece com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e Declaração de Conformidade e Operacionalidade (DCO) positivas vigentes. Nesta segunda-feira (05/08), a Agência Nacional de Mineração (ANM) vistoriou a estrutura, após a equipe técnica da Vale identificar e comunicar a ocorrência de fissuras, sendo determinado pelo órgão a Situação de Alerta, o que não representa uma situação que altera as condições de estabilidade da barragem. Um plano de ação já está em andamento para diagnóstico e tratamento. A Vale reforça que a barragem Forquilha V não tem influência sobre outras barragens do complexo e não há comunidade e estruturas operacionais na sua Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura está sem operar desde 2023 e é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.”
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