A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, em São Paulo, um homem de 26 anos suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em cometer furtos em apartamentos de luxo. O mandado judicial foi cumprido contra o investigado na residência dele.
Levantamentos policiais conduzidos pela equipe de investigadores do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) iniciaram após um furto em janeiro do ano passado. À época, dois apartamentos foram invadidos, os suspeitos ficaram por cerca de três horas nos imóveis e causaram prejuízo de aproximadamente R$ 600 mil.
Segundo o delegado Roberto Veran, os investigados se passavam por moradores dos imóveis para conseguir entrar nos condomínios, conhecidos pelo forte esquema de segurança. “Imagens captadas pelo circuito de segurança mostram os criminosos, bem arrumados, pedindo para que a portaria liberasse a entrada deles”, destacou.
Ainda segundo o delegado, o homem preso faz parte de uma organização criminosa do estado de São Paulo, especializada em furtos de grandes valores, em apartamentos de luxo. Durante as investigações, os investigadores conseguiram identificar a estratégia utilizada pelos criminosos, o que ligou a ação do investigado a uma série de crimes nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e na capital paulista.
O suspeito responderá pelos crimes de associação criminosa e furto qualificado, que tem a pena de oito anos de prisão.
Ações e prisões
De acordo com chefe do Depatri, delegado Felipe Freitas, em cinco meses três grandes furtos na capital mineira foram elucidados com a prisão de alvos. “Em janeiro realizamos a prisão de um suspeito, esse ano já somam mais dois investigados detidos, e outras ações serão efetuadas”, pontuou.
O chefe da Divisão Operacional do Depatri, delegado João Prata, disse que as ações incisivas do departamento, contra esse tipo de ação criminosa, contam com empenho máximo das equipes policiais, para combater ocorrências de furtos em residências. “Essa prisão teve como foco um dos alvos principais das investigações do Depatri. há outros em análise”, concluiu.