O quatro de saúde do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) Roger Dias da Cunha, de 29 anos, é considerado “irreversível”.
A afirmação é da major Layla Brunella, porta-voz da corporação, e ocorreu durante coletiva de imprensa que detalhou a ocorrência policial. O militar está internado no Hospital de Pronto Socorro João XXIII.
Segundo a porta-voz da corporação, major Layla Brunella, o estado do sargento é considerado gravíssimo. “Foram iniciados todos os protocolos para constatar a morte cerebral. Oficialmente, ainda não há declaração de morte. A situação inicialmente é irreversível”, afirmou.
“Milagres existem e esse pode ser um deles”, desabafou a major Layla.
Policial baleado
O sargento foi baleado durante perseguição policial de dois suspeitos na noite da última sexta-feira (5). O militar, junto de outros colegas do 13º Batalhão, perseguia um Uno roubado, quando o motorista perdeu o controle da direção e bateu contra um poste na Avenida Risoleta Neves
Após o acidente, os suspeitos desembarcaram do veículo e fugiram a pé. O militar dar ordem ao fugitivo para parasse e se deitasse, mas ele é surpreendido pelo homem que saca uma arma de fogo e atirou várias vezes. Uma câmera de segurança registrou o momento que o militar foi atingido pelo tiro.
Vídeo mostra policial militar sendo baleado na cabeça por criminoso em Belo Horizonte pic.twitter.com/BZuTwiqNIT
— Por Dentro de Minas (@pordentrodemg) January 6, 2024
O que diz a Polícia Civil
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que ratificou a prisão em flagrante delito dos envolvidos no fato ocorrido na noite de ontem (5/1), no bairro Novo Aarão Reis, na Capital, que vitimou um policial militar, de 29 anos. O suspeito, de 25 anos, foi preso pelos crimes de homicídio qualificado contra autoridade e porte de arma de fogo. O outro, de 30 anos, pelos crimes de tráfico, posse de arma de fogo e tentativa de homicídio. A PCMG representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, e aguarda manifestação da Justiça. Na ocasião, a presença da perícia oficial foi requisitada ao local para realizar os trabalhos de praxe e coletar elementos que irão subsidiar a investigação. A PCMG esclarece que a investigação prossegue para completa elucidação do crime.”