Belo Horizonte terá uma nova eleição para Conselho Tutelar no dia 3 de dezembro. A decisão pela anulação do pleito municipal foi anunciada pela secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Rosilene Rocha, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9).
A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) entrou na Justiça pedido o cancelamento do pleito após elencar diversas irregularidades na votação que aconteceu no dia 1º de outubro em todo o Brasil.
Entre os problemas apresentados está a instabilidade do sistema da Prodabel, utilizado na capital mineiro. Além também da cédulas impressas e distribuídas sem nenhum controle.
Problemas relatos pela Defensoria Pública
- impossibilidade do exercício do direito ao voto por um número considerável de cidadãos por inoperabilidade do sistema de votação adotado;
- negativa, por parte da Prefeitura de Belo Horizonte, de concessão da gratuidade do transporte coletivo no dia da eleição;
- cédulas impressas e distribuídas sem nenhum controle;
- urnas improvisadas em caixas de papelão fechadas com fita adesiva, sem lacre que garantisse a inviolabilidade;
- divergência entre número de votos depositados nas urnas e as assinaturas dos presentes;
- inobservância das coordenações das seções ao registro em ata de todas as intercorrências;
- presença de fiscais ostentando propaganda de candidatos;
- eleitores que forem impedidos de votar por constar, equivocadamente, que já teriam votado;
- eleitores que não tiveram seus votos computados no sistema;
- candidatos que não eram encontrados no sistema.
Comentários