Homem é morto a tiros após ameaçar policial civil com facão em Esmeraldas

Um homem, de 25 anos, foi morto a tiros por um policial civil no bairro Esmeraldas II, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime aconteceu noite deste sábado (9) e o investigador alegou legitima defesa após ser ameaçado pela vítima por um fação.

Segundo a Polícia Militar (PM), a discussão começou após o policial descer do carro para ver a situação de um cachorro que quase havia sido atropelado por ele. Ao se aproximava do animal, o policial foi surpreendido pelo homem que estava com o facão na mão e afirmando que iria matá-lo.

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Mesmo tentando acalmar o homem, o policial atirou na vítima com objetivo de acertá-lo no facão. A vítima identificada como Moisés Felipe, de 25 anos, foi atingido na região do tórax. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Conforme a Polícia Civil, a vítima antes de ser morta já havia ferido um homem de 43 anos e uma mulher de 51 com com a utilizado do facão dentro da residência no bairro Tijuco.

O policial permaneceu no local para prestar socorro e registro da ocorrência. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido a exames.

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O policial foi levado para a Central Estadual Digital, onde prestou depoimento e liberado. As duas armas, o facão e o revólver foram apreendidos pela polícia.

O que diz a Polícia Civil

Nota na íntegra

“Sobre os fatos registrados ontem (9/9), em Esmeraldas, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que um homem, de 25 anos, utilizando-se de um facão, feriu duas pessoas, um homem de 43 anos e uma mulher de 51, dentro da residência localizada no bairro Tijuco. Posteriormente, o suspeito evadiu e, armado com um facão, atentou contra a vida de um policial civil que estava trafegando pelo bairro das Esmeraldas II. Após injusta agressão, o policial civil, para se defender, realizou disparos de arma de fogo, que acabou atingindo o homem, que morreu no local. A equipe da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio (PUMA) e a perícia estiveram no local para dar o suporte necessário e realizar os primeiros levantamentos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal para ser submetido a exames. O policial civil foi conduzido e ouvido por meio da Central Estadual Digital e, em seguida, liberado. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias do ocorrido.”