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Vereadores de BH mantêm veto a subsídio de R$ 51 milhões ao transporte suplementar

Linhas de ônibus suplementares serão extintas em BH - Foto: Divulgação / PBH

Linhas de ônibus suplementares serão extintas em BH - Foto: Divulgação / PBH

Os vereadores de Belo Horizonte manteve o veto do prefeito Fuad Noman (PSD), em reunião extraordinária nesta quarta-feira (16), para subsídio de R$ 51,28 milhões ao transporte suplementar. O valor corresponde a 10% de R$ 512,8 milhões pago aos concessionários convencionais.

Os vereadores se manifestaram pela derrubada do veto, já que seria um tratamento desigual que a Prefeitura estaria dando à categoria dos suplementares, ao não incluí-los no subsídio de R$ 512 milhões destinados às empresas de ônibus da cidade.

Com a galeria repleta de representantes da categoria, Irlan Melo (Patri) convocou os colegas a votarem contra o veto do prefeito, e argumentou que a manutenção da decisão representaria a morte do suplementar na cidade. “Hoje tem uma cova aberta aqui. Uma cova virtual e nós vamos enterrar os amarelinhos aqui ou vamos tirá-los da cova e trazê-los à vida. Os vetos que foram feitos inviabilizam o sistema suplementar. Eles vão acabar e não foi por falta de tentativa de acordo”, afirmou.

Já o líder Bruno Miranda disse que o colega estava colocando a galeria contra os vereadores e fazendo ‘terrorrismo’, já que a categoria está em negociação e o suplementar não irá acabar.

Todos os vetos do prefeito relacionados ao tema Fuad Noman foram mantidos. O placar mais apertado foi o veto aos 10% do valor do subsídio, quando foram registrados 23 votos a favor do veto do prefeito, 16 contrários e 1 abstenção.

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