O estado de Minas Gerais encerrou os primeiros seis meses de 2023 com um saldo de 144 mil empregos com carteira assinada, o segundo maior do país, atrás apenas de São Paulo. No período, foram registradas 1,35 milhão de admissões e 1,2 milhão de demissões.
Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em junho, houve 221 mil admissões e 196 mil demissões em Minas, resultado positivo de 25,5 mil vagas formais, também o segundo do país.
Levando em conta os últimos 12 meses, o estado acumula um saldo de 173 mil empregos criados com carteira assinada. Os números indicam que 83% do saldo de contratos formais no estado se deve a vagas criadas nos primeiros seis meses de 2023.
Minas Gerais teve saldo positivo nos cinco grupos econômicos avaliados pelo Novo Caged em junho. O destaque no mês foi o setor de Agropecuária, com saldo de 9.215 vagas com carteira assinada. Na sequência aparece o setor de Serviços, com 7.936 vagas formais de saldo, seguido por Construção (4.165), Indústria (2.388) e Comércio (1.835).
A diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, disse que esse desempenho positivo na geração de emprego formais no estado se deve, principalmente, ao intenso trabalho do Governo de Minas para a atração de novos investimentos.
“Só no primeiro semestre deste ano, foi registrada a atração de cerca de R$ 76 bilhões em investimentos. Ao todo, as empresas devem gerar cerca de 43 mil postos de trabalho, contribuindo assim para o bom desempenho do mercado de trabalho no estado”, afirma Siqueira.