Um jovem, de 22 anos, suspeito de divulgar fotos do corpo de Marília Mendonça foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta segunda-feira (17). As imagens da autópsia da cantora conhecida como “Rainha da Sofrência” foi compartilhadas nas redes sociais.
Policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) deflagraram a Operação Fenrir, com o objetivo de reprimir crimes praticados na internet. Na ação, as investigações aportaram o jovem suspeito de divulgaram e compartilharam nas redes sociais, fotos e vídeos do corpo de personalidades artísticas, como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, após a morte.
As imagens do laudo pericial no Instituto de Medicina Legal (IML) foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet. O homem preso em flagrante utilizou o Twitter para difundir as imagens dos artistas.
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No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e pagamento de multa, e está prevista no art. 212 do Código Penal.
Inquerido na PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais informou no último sábado (15) que após tomar conhecimento do vazamento do laudo pericial, tomou providências no sentido de restringir ainda mais o acesso ao documento e de identificar o usuário do sistema que deu causa ao vazamento.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou um procedimento e um inquérito policial foi instaurado para apurar o vazamento, autoria e, consequentemente, responsabilização dos culpados.
“A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público”, reformou a corporação.
“A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa”, finalizou o órgão.
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