A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, na manhã desta sexta-feira (10), detalhes de uma investigação qualificada sobre um marceneiro, de 35 anos, suspeito de praticar, de forma reiterada, o crime de estelionato em Belo Horizonte e Região Metropolitana.
O investigado foi preso no último dia 8, em virtude de mandado de prisão preventiva. Até o momento, segundo apurado pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Venda Nova, 13 vítimas foram identificadas.
A delegada Wanessa Martins revelou que o suspeito oferecia a fabricação de móveis planejados com orçamentos abaixo do mercado e não entregava os produtos. “Houve uma primeira vítima que representou contra o indivíduo e foi constatado que havia várias ocorrências de mesmo teor contra ele. Essas ocorrências foram juntadas em uma única investigação”, contou.
De acordo com apurado, o suspeito recebia parte ou a integralidade do valor acordado de forma antecipada. “As vítimas foram ouvidas e unânimes em dizer que, após contratar o serviço de marcenaria, o investigado recebia 50% por Pix ou transferência bancária, ou até mesmo 100% do valor no cartão de crédito. Ele não entregava o trabalho no prazo combinado e se esquivava do cliente, chegando a bloqueá-lo no WhatsApp, que era a principal ferramenta de comunicação”, acrescentou Wanessa Martins.
Perfil das vítimas
Conforme as investigações, o prejuízo estimado às 13 vítimas é de cerca de R$ 10 mil. A delegada traçou o perfil dos consumidores que eram atraídos pelo valor baixo do orçamento feito pelo suspeito. “As vítimas têm poder aquisitivo diverso, mas, a maioria, mais baixo. São pessoas fizeram um esforço muito grande para adquirir o móvel planejado. Muitas vezes, o valor pago equivale a cerca de 60%, 70% do valor mensal de remuneração das vítimas”, disse Wanessa.
Outras vítimas
O investigado foi encaminhado para o sistema prisional e irá responder pelo crime de estelionato praticado de forma reiterada. As investigações seguem em andamento, e pode haver outras vítimas. A delegada orienta que “caso alguma pessoa tenha sido vítima do suspeito, ela pode procurar qualquer unidade da Polícia Civil, ou então diretamente a 2ª Delegacia em Venda Nova, para o registro de ocorrência e efetuar a devida representação para a continuidade das investigações”.

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