A Polícia Civil identificou a mulher, suspeita de agredir jornalistas, na ação de desocupação de acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, no bairro Gutierrez, em Belo Horizonte nesta sexta-feira (6).
A corporação informou que “uma mulher, suspeita pela agressão, foi identificada pela Guarda Municipal de BH, que comunicou à PCMG para dar prosseguimento às apurações”.
Os jornalistas do jornais O TEMPO e Hoje em Dia, da rádio 98 FM, da TV Band, foram agredidos na cobertura jornalística da desocupação dos acampamentos de manifestantes bolsonaristas que estavam ocupando a via, canteiro central e calçadas em frente da 4ª Região Militar do Exército.
O Governo de Minas disse que “lamenta que profissionais da imprensa sejam agredidos e intimidados, principalmente durante o exercício de suas funções, essenciais para garantir a transparência e o direito à informação. Reforçamos que o governo condena veementemente quaisquer atos de violência. É lastimável que mais um episódio de violência se repita na capital mineira, um dia após o fotógrafo de um jornal também ser vítima de um ataque, em circunstâncias similares ao caso de hoje. O Governo de Minas se solidariza com os profissionais agredidos e se coloca à disposição dos veículos de imprensa atingidos. “.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) informou que “acompanha com preocupação os recentes ataques a jornalistas por parte dos grupos bolsonaristas que, mesmo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se desmobilizaram totalmente no entorno de quartéis do Exército”.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) declarou que “repudia as agressões sofridas pelos jornalistas que faziam a cobertura da ação de remoção do acampamento em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército, em Belo Horizonte”.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) disse que “repudia a violência contra profissionais de imprensa e pede às autoridades uma rigorosa apuração dos fatos, com a punição dos responsáveis, para que agressões como estas não voltem a se repetir”.
