A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, no domingo (9/10) à noite, um homem, de 26 anos, suspeito de cometer estupro contra uma jovem, de 22, na última quarta-feira (5/10), no bairro Canaã, região de Venda Nova, na capital. Contra o investigado, havia mandado de prisão preventiva.
O suspeito se apresentou na Delegacia de Plantão, no bairro Floresta, acompanhado do sogro e da companheira. Por já possuir a ordem de prisão, o homem foi detido e encaminhado à Delegacia Especializada de Investigação à Violência Sexual (DEIVS) para a formalização dos procedimentos e, em seguida, entregue ao sistema prisional. Ele irá responder pelos crimes de estupro, tentativa de homicídio e roubo.
De acordo com a chefe da DEIVS, delegada Cristiana Angelini, outras duas mulheres já identificaram o suspeito como autor de estupros ocorridos em 2013 e 2021, quando os crimes foram cometidos com o mesmo modo de agir, também na região de Venda Nova. “Ele enforca, deixa a mulher desacordada, nua, e rouba todos pertences das vítimas”, descreve.
A delegada orienta que se houver outras mulheres vítimas, elas devem ligar para o telefone 197 ou a delegacia na Avenida Barbacena, 288, bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.
Trabalho integrado
A prisão contou ainda com o apoio dos policiais civis da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio (Puma), que em um trabalho de inteligência conseguiram identificar e qualificar o suspeito, para que a prisão preventiva pudesse ser representada à Justiça.
O titular da Puma, delegado Henrique Miranda, explica que a equipe já estava perto de localizar o suspeito. “Durante os dias de busca, que iniciamos na sexta-feira, após a qualificação do autor, ele trocou de paradeiro diversas vezes. Até que no sábado, com o mandado de prisão, e a foto dele espalhada nas redes sociais, ele não teria muita escolha”, explica.
A chefe da DEIVS destacou o trabalho em equipe e o apoio da imprensa na divulgação das imagens do suspeito, que possibilitou uma pronta resposta. “Trabalhamos em conjunto e rápido para uma resposta tanto para vítima quanto para todas nós mulheres, que temos o direito de andar a qualquer horário pelas ruas e com qualquer roupa sem que ninguém tenha sequer o direito de falar conosco se não for da nossa vontade”, conclui a delegada Cristiana Angelini.
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