A greve do Metrô de Belo Horizonte que prejudica cerca de 100 mil usuários por dia também é uma preocupação para os lojistas e comerciantes da capital mineira. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) informou que enviou ao Ministério Público do Trabalho (MPT), ao Ministério do Trabalho e ao Sindicato dos Metroferroviários de Minas Gerais, um ofícios solicitando a manutenção de escala mínima do funcionamento do metrô.
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, há uma preocupação da paralisação afeta a sociedade e toda a cidade. “Entendemos que o direito à paralisação é legítimo, contudo nos preocupamos com a sociedade que possui necessidades que dependem do transporte coletivo para serem solucionadas. Na paralisação das atividades do metrô no período compreendido entre 21 de março e 2 de maio deste ano, a população foi afetada de forma significativa, sendo este um motivo de preocupação para toda a cidade”, disse Marcelo Souza e Silva.
A entidade lembra que o pleno funcionamento e manutenção do comércio depende da mobilidade urbana que é o fator essencial. “As recentes paralisações reduziram substancialmente a atividade econômica em Belo Horizonte, o que aponta para cuidados especiais para a manutenção do comércio que, além de ser a vocação de nossa cidade, é grande fonte empregadora”, reforça Souza e Silva.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-BH) entrou com um pedido de liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para tentar impedir a greve do metrô de Belo Horizonte, mas foi negada. Uma audiência de conciliação foi marcada para a tarde desta quinta-feira.
VEJA TAMBÉM
- Metrô de BH entra em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira
- Usuário encontram estações de metrô de BH com portões fechados