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Varejo de Belo Horizonte tem desempenho acima da média nacional

Apagão cibernético mundial: Fecomércio MG solicita prorrogação de data de pagamento de obrigações vencidas nesta sexta (19) - Foto: Por Dentro de Minas (Imagem Ilustrativa)

Apagão cibernético mundial: Fecomércio MG solicita prorrogação de data de pagamento de obrigações vencidas nesta sexta (19) - Foto: Por Dentro de Minas (Imagem Ilustrativa)

O setor de comércio varejista da capital encerrou o primeiro quadrimestre de 2022 com crescimento de 2,67%. O desempenho positivo foi puxado pelos segmentos de Vestuário e Calçados (8,58%), Papelarias e Livrarias (6,27%), Drogarias e Cosméticos (6,17%) e Veículos e Peças (4,18%). Nesse mesmo período, as vendas do Brasil apresentaram crescimento de 2,3%.

Em comparação com o mês de março, as vendas do varejo de Belo Horizonte registraram crescimento de 1,64%. Nesta base (Abril.2022/Março.2022), os setores que tiveram melhores desempenhos foram: Papelarias e Livrarias (5,77%), Vestuário e Calçados (3,49%), Artigos Diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (2,91%), Supermercados (2,63%), Eletrodomésticos e Móveis (2,42%), Drogarias e Cosméticos (2,02%), Veículos e Peças (1,16%) e Informática (0,78%). O segmento de Material Elétrico e Construção foi o único que desacelerou, registrando recuo de -1,09%.

“Apesar da inflação em alta, o comércio da capital vem apresentando desempenho positivo. O movimento de vendas da Páscoa e do Carnaval fora de época contribuiu para o crescimento das vendas no mês de abril. Felizmente o PIB cresceu, o desemprego caiu e, mesmo com os desafios econômicos, o comércio de Belo Horizonte alcançou, mais uma vez, um resultado positivo”, destaca o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva.

Supermercados, Calçados e Vestuário em destaque

A análise anual (Abril.2022/Abril.2021) mostrou que o varejo cresceu 3,10%. Os segmentos que se destacaram acima do patamar de vendas pré-pandemia foram Supermercados (36,79%), Vestuário e Calçados (15,42%), Papelarias e Livrarias (5,50%) e Drogaria e Cosméticos (3,50%) e Artigos Diversos (0,36%). Esse crescimento foi impulsionado por fatores como demanda reprimida, maior circulação de pessoas, retomada do trabalho presencial, volta às aulas e vendas de Páscoa motivaram esse crescimento.

Em contrapartida, os segmentos que retraíram foram Eletrodomésticos e Móveis (-2,22%), Informática (-1,89%), Veículos e Peças (-1,46%), Material Elétrico e de Construção (0,75%).

A comparação entre os últimos 12 meses (Maio.2021-Abri.2022/Maio.2020-Abril.2021)mostra que o varejo acumulou crescimento de 1,87%. Os segmentos de Vestuário e Calçados (10,53%), Drogarias e Cosméticos (4,58%), Veículos e Peças (4,10%), Papelaria e Livros (2,79%), Supermercados (1,51%) e Artigos Diversos (1,21%) foram os segmentos com melhor desempenho no comércio para o período. Já os que desaceleraram foram Eletrodomésticos e Móveis (-5,25%), Informática (-0,45%), Material Elétrico e de Construção (-0,09%).

“Apesar dos desafios e da alta inflacionária, Belo Horizonte vivencia um cenário econômico de retomada e com resultados acima do esperado. O aumento no número de contratações tem melhorado a confiança do consumidor e a circulação de renda, mantendo uma perspectiva de crescimento positiva para o comércio na capital”, finaliza Souza e Silva.

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