Auditores fiscais do trabalho, que integram o Ministério Público do Trabalho, resgataram 24 pessoas em condições análogas à escravidão em Olhos D’Água, no Norte de Minas. Entre os trabalhos estavam um jovem menor de idade.
Segundo o MPT-MG, os trabalhadores foram encontrados após um denúncia. Eles estavam em uma fazenda de corte de eucalipto e produção de carvão, localizada na zona rural do município. Os empregos também tinha o controle de jornada, equipamentos de proteção individual (EPI’s) e treinamento.
A procuradora do Trabalho, Sarah Bonaccorsi, afirma que “os trabalhadores estavam submetidos a condições subumanas, em um alojamento de alvenaria e telha de amianto, sem água potável, energia elétrica, geladeira e sanitários, sendo os trabalhadores obrigados a fazer necessidades fisiológicas no mato. Um caso típico de trabalho escravo contemporâneo, por conta das condições degradantes”.
A operação de resgate coordenada pela unidade do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Montes Claros e mobilizou equipes do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG), da Auditoria Fiscal do Trabalho (Ministério da Economia) e da Polícia Federal (PF).
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