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Tecnologia garante tratamento de varizes indolor e seguro

Técnica combate todos os níveis da doença que já atinge cerca de 38% da população brasileira

As varizes vão muito além da questão estética. Elas podem causar dor, cansaço e peso nas pernas. O problema é caracterizado pelo aparecimento de veias tortuosas, bastante dilatadas e de coloração púrpuro-azulada e não é tão simples de ser tratada. “De acordo com o método tradicional, é preciso realizar incisões na perna do paciente para retirar os vasos lesionados. Isso gera incômodo e muita dor no período pós-operatório. O tempo de recuperação é no mínimo de 15 dias”, revela o médico angiologista e cirurgião vascular, Guilherme Jonas.

Mas hoje, graças à tecnologia, é possível tratar o problema por meio dos lasers. “A  técnica persiste em introduzir uma microfibra óptica da espessura de um fio de nylon na veia. Depois, dispara o laser, por meio dela, dentro do vaso lesionado. Nesse tipo de cirurgia utilizamos também um ultrassom doppler onde podemos visualizar o que acontece durante o procedimento e controlar o raio que é disparado intravenosamente”, acrescenta.

O método, além de ser menos invasivo, proporciona uma recuperação mais rápida. “A pessoa tem alta no mesmo dia, pode retornar às atividades cotidianas dentro de 24 horas e praticar exercícios mais pesados depois de uma semana. Por isso, o período de férias é um ótimo momento para quem deseja tratá-las com mais tranquilidade e ainda conseguir aproveitar o verão”, completa Guilherme.

Prevenção e causas

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) cerca de 38% da população brasileira apresenta varizes. A ocorrência é de 30% nos homens e 45% nas mulheres. Perto de 70% das pessoas acima dos 70 anos podem ter varizes. Geralmente, as varizes costumam aparecer após os 20 anos e, entre os principais fatores de risco, estão:

De acordo com o especialista, elas são causadas pelo mau funcionamento de válvulas dentro das veias que reconduzem o sangue dos membros inferiores ao coração. “Ele  faz com que o sangue fique represado nas safenas, entre outros vasos das pernas, provocando deformações, inchaços, alterações na sensibilidade da pele, além da sensação de peso ao caminhar, queimação, cansaço e edemas ao redor do tornozelo”, esclarece.

Fonte: Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular). CRMMG 44020, RQE 28561, 37143. Diretor técnico da clínica Angiomais em Belo Horizonte MG (@drguilhermejonas).

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