A Polícia Civil de Minas de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem de 33 anos, na terça-feira (19/10), suspeito por envolvimento na morte de um professor, de 52, ocorrida no bairro Bom Pastor, em Varginha, Sul de Minas. A vítima foi encontrada com marcas de esfaqueamento, na segunda-feira (18/10), na casa onde morava. A princípio, não foram constatados sinais de arrombamento no imóvel.
Por meio de investigações, desenvolvidas pelas equipes da Polícia Civil em Varginha e Três Pontas, foi possível identificar o suspeito, sendo requerida ao Poder Judiciário a ordem de prisão temporária dele. Diante disso, o homem apresentou-se na delegacia de Polícia Civil em Três Pontas, acompanhado pelo advogado, sendo encaminhado para a unidade policial em Varginha, onde foi ouvido e preso.
De acordo com o delegado da PCMG em Varginha, Leonardo Sousa, as circunstâncias do crime ainda são apuradas. “Inicialmente, não foi possível afirmar qual o crime praticado, podendo ser homicídio ou latrocínio. Contudo, percebemos que vários bens haviam sido furtados, dentre eles um veículo utilizado para a fuga e também para garantir o apoderamento de demais objetos subtraídos do local”.
A polícia acredita que o crime tenha ocorrido no domingo (17/10), mas só foi descoberto no dia seguinte, quando a irmã da vítima compareceu à casa do familiar e o localizou já sem vida.
Investigações
Após identificar a negociação de um objeto furtado da casa, a equipe da Delegacia em Três Pontas foi acionada para dar apoio às investigações. “Em uma das linhas investigativas traçadas, havia esse suspeito e, por meio de cruzamento de informações colhidas em redes sociais, internet e outros elementos investigativos, chegou-se a possibilidade do notebook (da vítima) estar sendo negociado na região de Três Pontas”, conta o delegado Gustavo Gomes.
Ainda de acordo com Gustavo, “a PCMG conseguiu localizar o aparelho com um terceiro, para o qual ele havia repassado e a negociação ainda se encontrava em andamento, pois o pagamento não havia sido efetivado. Através da comparação do serial do aparelho, com o número contido na caixa do equipamento, fornecida pelos familiares da vítima, foi possível confirmar que se tratava do bem furtado no local do crime”.
De acordo com a delegada regional Renata de Rezende, “durante depoimento, o investigado foi vago em suas declarações e apresentou uma versão de que apenas tinha ciência do notebook, ou seja, que havia adquirido o equipamento de terceiros, mas também não apresentou nenhum elemento para sustentar essa versão”.
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