A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu uma mulher, de 18 anos, suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas. Ela é apontada também como líder de incêndio criminoso em um ônibus, em julho deste ano, no bairro Guanabara, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No dia 18 de julho, a suspeita estaria comandando mais três pessoas, no momento em que ordenou que um coletivo parasse e, após agredir o motorista e mandar com que os passageiros descessem, ateou fogo no veículo. O crime teria ocorrido como retaliação, visto que no dia 17 de julho, após confronto entre policiais e traficantes, um comparsa dela foi morto.
O delegado Roberto Veran conta que, três semanas depois, a PCMG prendeu a suspeita, após expedição do mandado de prisão preventiva. “Com ela, foram apreendidos 40 pinos de cocaína e 40 de maconha também”, acrescenta ao destacar que ela é conhecida no meio policial.
Ainda, de acordo com o delegado, no último ano, durante investigações sobre um “Tribunal do Crime” em Betim, a presa foi apontada como responsável pela tortura de uma vítima. “Os traficantes capturaram um indivíduo que pegou droga para vender e não pagou. Ele [a vítima] foi submetido então ao Tribunal do Tráfico. Quem liderou isso estava preso. De dentro do sistema penitenciário, essa sessão de tortura, que durou 3 horas, foi gravada. Ela [a suspeita de 18 anos] veio com uma barra de ferro e espancou a vítima ativamente”, detalha Veran ao destacar que todos os envolvidos nesse crime estão presos e que a vítima só não foi morta porque a Polícia Militar interveio.