O setor varejista da capital mineira fechou o primeiro semestre de 2021 com alta de 4,63% nas vendas. Os dados fazem parte da pesquisa Termômetro de Vendas, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). No acumulado do ano (Jan-Jun.21/Jan-Jun.20), os setores que apresentaram melhor desempenho foram vestuário e calçados (12,66%), artigos diversos que um incluem caça, pesca e cutelaria, óticas, material esportivo, brinquedos e instrumentos musicais (9,12%), drogarias e cosméticos (8,69%), material elétrico e de construção (8,26%), supermercados (2,61%), informática (2,21%) e veículos e peças (1,27%). Já os segmentos de papelaria e livrarias recuaram 7,53% e os de eletrodomésticos e móveis, 6,21%.
“A pandemia vem sendo um grande desafio para o varejo, que precisou se reinventar, se inserir de vez no digital e buscar formas de otimização da sua gestão para manter suas atividades funcionando. Desde o mês de abril, a ampliação da vacinação e a reabertura das atividades possibilitaram um aquecimento da economia. A retomada do varejo foi iniciada, mas, o ambiente econômico do país como um todo precisa de mais segurança, reformas estruturais, sem incertezas fiscais e políticas. Só assim será possível alavancar o investimento produtivo e, de fato, ter um crescimento sustentável”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Comércio da capital cresce 3,15% em junho de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2020
No comparativo anual (Jun.21/Jun.20), o varejo da capital mineira apresentou crescimento de 3,15%. De acordo com o levantamento, os meses de abril e maio representaram os aumentos mais significativos, com 7,83% e 7,25%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, a ampliação da vacinação, a queda do desemprego e a reabertura das atividades impulsionaram o crescimento.
Neste período, o setor de vestuário e calçados novamente liderou o crescimento, com 8,17%. Em seguida aparecem os seguintes setores: artigos diversos (7,73%), papelarias e livrarias (4,33%), material elétrico e de construção (2,64%), drogarias e cosméticos (2,17%), informática (2,15%) e veículos e peças (1,56%). Os setores de eletrodomésticos e móveis (-1,62%) e supermercados (-0,03%) foram os que apresentaram queda.
Já na análise comparativa mensal, o mês de junho apresentou retração de 0,72% em relação a maio. Esta queda aconteceu após dois meses seguidos de altas nas vendas. A explicação se deve ao fato de o Dia das Mães ser uma data comercialmente mais forte que o Dia dos Namorados.
Nesta base de comparação (Jun.21/Mai.21) os setores que apresentaram crescimento foram: material elétrico e de construção (0,85%), papelarias e livrarias (0,8%), artigos diversos (0,72%), eletrodomésticos e móveis (0,49%), informática (0,43%), vestuário e calçados (0,27%) e veículos e peças (0,19%). Apresentaram queda os seguintes setores: drogarias e cosméticos (-1,6%) e supermercados (-1,09%).
Metodologia
O Indicador de vendas é uma metodologia estatística que leva em consideração os dados de recolhimento de ICMS no município.
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