Polícia prende suspeito atirar em vizinhos durante reunião de condomínio em BH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem, de 53 anos, em virtude de um mandado de prisão preventiva, na última sexta-feira (12/3 ), em Guarapari (ES). O suspeito foi indiciado por cometer uma dupla tentativa de homicídio, qualificado por motivo fútil, contra um casal de moradores, por causa de barulho originado por cachorro no condomínio onde morava no bairro Sagrada Família, Belo Horizonte, no dia 25 de fevereiro.

O delegado regional Eric Brandão destacou a importância da prisão do suspeito e a integração da PCMG com a Polícia Civil do Espírito Santo. “A equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil Leste, com apoio dos policiais da Regional Leste, foi até a cidade de Guarapari (ES), onde foi dado cumprimento do mandado de prisão. É importante ressaltar que a diligência teve sucesso por causa do apoio dos policiais civis do Espírito Santo, que ofereceram todo suporte para nos auxiliar no trabalho de campo em que tivemos sucesso”, contou Eric.

O delegado Eduardo Hilbert, que coordenou a investigação, contou que no momento da prisão o suspeito não reagiu. “Houve um trabalho de campana muito bem feito. Foram 36 horas de diligência e que ficamos no local. Não houve resistência por parte do investigado. Ele foi surpreendido pela equipe quando precisou sair do apartamento. A equipe teve o cuidado para evitar o confronto, uma vez que estávamos lidando com uma pessoa intempestiva e em posse de arma de fogo”, revelou.

Segundo Hilbert, a motivação do crime teria sido uma discussão sobre um assunto que já estava resolvido entre eles. “A motivação foi o barulho causado por um cachorro de uma vizinha. Esse fato já havia sido discutido em um grupo de WhatsApp dos moradores e o caso estava resolvido. O cachorro iria para outro endereço e esse problema não mais existiria. A reunião seria para encerrar esse desentendimento e acabou causando esse fato”, disse.

Ainda conforme apurado, o suspeito não teve ajuda de nenhuma outra pessoa para sua fuga. “Ele não teve auxílio na fuga e, logo após a prática do crime, dirigiu-se para a região da rodoviária e passou a noite em um hotel. No dia seguinte efetuou compra de uma passagem para Guarapari, sem auxílio de terceiros. E no momento da prisão também estava sozinho”, contou Hilbert.

Durante a prisão foram apreendidos no apartamento do suspeito uma pistola calibre .40 que teria sido utilizada no crime, além de R$ 4.467 em dinheiro e uma faca.

O delegado destacou a importância da prisão. “A apuração do caso, em um curto espaço de tempo, é mais uma resposta que a PCMG traz para a sociedade. A PCMG está atenta e sempre presente na busca de uma sociedade melhor, ordeira e trazendo paz para a população”, ressaltou Hilbert.