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Betim adere à Onda Roxa e amplia medidas restritivas

Vittorio Medioli em entrevista - Foto: Divulgação/Prefeitura de Betim

Vittorio Medioli em entrevista - Foto: Divulgação/Prefeitura de Betim

O prefeito de Betim, Vittorio Medioli, anunciou há pouco em suas redes sociais que o município vai aderir às medidas estabelecidas pela Onda Roxa – pacote mais restritivo de ações de prevenção à covid-19 – , decretada pelo Governo de Minas Gerais, na manhã desta terça-feira (16). Em transmissão ao vivo, o prefeito explicou que, apesar de não concordar com o fechamento total – pois defende certa flexibilização em favor do faturamento de muitas famílias -, vai cumprir as determinações do Estado.

As novas medidas incluem o fechamento total do comércio não essencial, a interrupção de venda de bebidas alcoólicas para consumo nos locais, bem como a suspensão do atendimento presencial pela administração municipal, dentre outras. As novas restrições estão determinadas no decreto 42.602, publicado em edição extra do Órgão Oficial do Município, nesta noite.

De acordo com Medioli, dentre as novas restrições estão o fechamento temporário de academias e a suspensão de cultos religiosos. Segundo o prefeito, templos religiosos poderão ficar abertos apenas para atendimento ou manifestação individual, seguindo todos os protocolos de biossegurança vigentes. Em caso de descumprimento, pessoas físicas e jurídicas serão submetidas a penalidades.

Por outro lado, os serviços considerados essenciais, como farmácias, supermercados, padarias, agências bancárias, postos de combustíveis e oficinas mecânicas, por exemplo, seguem com funcionamento permitido. Todas as atividades permitidas estão listadas no decreto, que pode ser acessado pelo portal da prefeitura (www.betim.mg.gov.br).

“Depende muito da responsabilidade de cada um de nós não apenas assumir as normas, mas também ser portador de conselhos e cuidados. Olhar para dentro de casa, para amigos e para qualquer pessoa que vocês encontram desrespeitando as normas de biossegurança”, afirmou Medioli.

O prefeito também aproveitou a transmissão para fazer um apelo aos gestores. “Peço encarecidamente que não haja demissões. Segure essas pessoas. Nós faremos de tudo para que haja uma flexibilização e não se perca emprego. A perda de emprego é uma calamidade, nós não podemos aceitá-la, por isso pedimos a colaboração dos empregadores, porque no mês de abril receberemos a vacina e teremos o retorno à normalidade”.

Medioli garantiu ainda que vai buscar a volta da flexibilização. “Tentaremos ver se alguns setores poderão flexibilizar, sem gerar aumento de risco. Temos, hoje, uma rede que vive da venda de produtos considerados não essenciais, mas que hoje estão impedidos de trabalhar – não por determinação nossa, mas do governo do Estado. Entendemos que, se mantivermos o cumprimento das normas, seguindo as medidas de biossegurança corretamente, não vamos aumentar as contaminações. O que aumenta o contágio são as aglomerações, as festas, o consumo de bebidas alcoólicas fora de casa”, destacou.

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