Ícone do site Por Dentro de Minas (MG)

Seis vereadores de Nova Lima são investigado pela polícia por crimes deste 2015

Seis vereadores de Nova Lima são investigado pela polícia por crimes deste 2015 - Foto: Reprodução

Seis vereadores de Nova Lima são investigado pela polícia por crimes deste 2015 - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nesta sexta-feira (18/12), a operação Contrato Leonino, que resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão em residências e gabinetes de parlamentares de Nova Lima. Seis dos nove vereadores da Câmara Municipal de Nova Lima estão sendo investigados.
Segundo o chefe da Divisão Especializada de Combate à Corrupção, Investigação a Fraudes e Crimes Contra a Ordem Tributária, delegado Domiciano Monteiro, as investigações apontam que os suspeitos estariam praticando crimes desde 2015 até o presente momento.

“Um dos crimes investigados é o de peculato, em virtude da prática de ‘rachadinha’ por parlamentares da Câmara Municipal e assessores dos respectivos gabinetes, sendo também apurados contratos possivelmente superfaturados de aluguéis de veículos na Câmara Municipal”, detalha Monteiro.

Durante as buscas, a PCMG apreendeu a quantia de R$ 70 mil em dinheiro, além de materiais que serão utilizados nas investigações, como equipamentos eletrônicos e documentos. Segundo o delegado Gabriel Fonseca, da 1ª Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, o impacto aos cofres públicos já é significativo.

“O prejuízo estimado aos cofres do município de Nova Lima é algo em torno de R$ 200 mil. Porém, se considerarmos todo o período, até o presente ano, essa cifra pode chegar a R$ 3 milhões. Isso apenas em relação ao superfaturamento de aluguel de veículos”, destaca.

De acordo com o apurado, uma locadora de veículos foi aberta em 2015 em nome de terceiros, possíveis ‘laranjas’, a pedido dos investigados. Entretanto, Fonseca ressalta que “as contratações desses aluguéis não se limitavam a essa locadora. Há outras envolvidas também”.

Além disso, as contratações eram realizadas diretamente entre o vereador e as locadoras ou diretamente com pessoas físicas. “Ele conversava com essa pessoa para alugar o veículo dela para prestar serviço ao gabinete. Isso tudo sem licitação, era contratação direta sem o devido procedimento legal”, detalha Gabriel Fonseca. As apurações apontam, ainda, que os valores pagos tanto a empresas quanto a particulares eram bem superiores aos praticados pelo mercado.

Comentários
Sair da versão mobile