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Polícia desarticula esquema de sonegação fiscal em operação conjunta em Minas

Polícia desarticula esquema de sonegação fiscal em operação conjunta em Minas - Foto: Divulgação/PCMG

Polícia desarticula esquema de sonegação fiscal em operação conjunta em Minas - Foto: Divulgação/PCMG

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  1. Sobre a operação

Onze mandados de busca e apreensão cumpridos na capital, na Região Metropolitana e no Sul do estado, cujos alvos foram três empresas. Esse foi o trabalho realizado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta quinta-feira (26/11), na terceira fase da operação Alma Penada, desencadeada em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda, o Ministério Público e a Advocacia-Geral do Estado de Minas. O resultado foi a apreensão de documentos, computadores, aparelhos celulares e pen drives, e o objetivo é desarticular esquema de sonegação fiscal envolvendo um dos dez maiores atacadistas do país.

A principal empresa beneficiada pelo esquema é sediada na cidade de Poços de Caldas, Sul de Minas, onde foram cumpridos dois mandados, um na matriz e outro na filial. Mais seis mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, bem como dois em Contagem e um em Nova Lima, na Região Metropolitana, sendo arrecadados elementos significativos para investigação, segundo a delegada Karla Hermont. “Na operação de hoje, foram apreendidos vários documentos que são muito importantes para corroborar com a nossa investigação, além dos indícios que já temos. O próximo passo é analisar toda essa documentação e todo material eletrônico apreendidos”, frisa.

O trabalho investigativo apura crimes de sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar 10 anos de prisão. A delegada afirma que, depois de analisar o material apreendido, as apurações prosseguem. “A partir de agora, é identificar novas empresas atacadistas que, porventura, façam parte também desse esquema”, conclui.

Sobre a operação

Esta é a terceira fase da operação, cuja investigação teve início nas operações Irmandade e Nerd, de 2018, que apontaram um esquema articulado por um suposto empresário responsável por criar diversas empresas fantasmas, dentro e fora de Minas. Essas firmas eram utilizadas para emitir notas fiscais falsas que permitiam a diversos atacadistas mineiros reduzir o valor do ICMS devido ao Estado. As operações já geraram mais de R$ 20 milhões em autuações.

A ação de hoje contou com a participação de 28 policiais civis, entre investigadores e delegados, 42 auditores fiscais e três promotores de Justiça.

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