Após quase um mês de investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou e prendeu duas pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas, vendidas no atacado, no bairro São Gabriel, em Belo Horizonte.
No curso dos trabalhos, foram apreendidas 76 barras de maconha e seis de cocaína, além de porções das duas substâncias. Também foram arrecadados uma submetralhadora de fabricação caseira, dois veículos, celulares e balanças.
Na última quarta-feira (28/10), policiais do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), por meio de informações do serviço de inteligência da unidade, identificaram uma possível transação envolvendo o grupo criminoso.
Durante monitoramento, a polícia flagrou, no bairro São Gabriel, o encontro dos dois suspeitos com possíveis compradores dos entorpecentes. O homem de 39 anos seria o responsável pela escolta das drogas. Já o suspeito de 33, segundo investigação, passava-se por motorista de aplicativo para não levantar suspeitas. No carro dele, a polícia localizou cinco quilos de cocaína. Os outros dois indivíduos que estavam no momento da abordagem fugiram quando avistaram os policiais.
Em buscas realizadas na casa do homem de 39 anos, os policiais encontraram uma submetralhadora de fabricação caseira, além de material utilizado para a produção de armas. Já na casa do outro suspeito, contra o qual não há registro policial, foram apreendidas porções de cocaína e maconha, além do contrato de locação de outro imóvel, no bairro Candelária.
Em buscas nesse local, um barracão que fica nos fundos de uma casa, foram encontrados cerca de 50 quilos de maconha (prensadas em 73 barras) e um quilo de cocaína. Conforme apontam as investigações, o local era utilizado para o armazenamento das drogas. A proprietária do imóvel desconhecia o esquema criminoso flagrado.
“O material ali localizado, a gente reputa, por caixas com vestígios de entorpecentes, que tenha circulado nesse endereço em torno de 500 a 700 quilos de maconha”, estimou o delegado que coordena as investigações Rodolpho Machado.
Já o chefe do Denarc, Júlio Wilke, explica que “Não é incomum, mas a gente percebe que quando chega a esse nível de organização do tráfico, ele já está efetivamente com uma boa clientela. Ele profissionalizou, de certa forma, a distribuição, tanto é que ele locou esse imóvel distante da casa dele, acima de qualquer suspeita”.
Os presos serão indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo que o indivíduo de 39 anos, que já tem passagem por roubo, também poderá responder por posse ilegal de arma de fogo. Duas mulheres, que estavam em companhia dos suspeitos, foram levadas até a delegacia e liberadas. A participação delas no esquema criminoso será investigada.
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