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Polícia conclui investigações de agressões contra duas jovens em Caeté

Foto: Divulgação/PCMG

Foto: Divulgação/PCMG

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  1. O crime

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações acerca das agressões física e verbal contra uma jovem, de 18 anos, e uma adolescente, de 15, em Caeté, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu em novembro do último ano, quando quatro suspeitos, indiciados no inquérito policial, teriam executado e filmado os atos de violência.

Dois deles, ainda, chegaram a procurar uma das vítimas, quando as investigações tiveram início, para que ela retirasse as suspeitas contra eles. Com as apurações, foram identificados tanto o suspeito que gravou a ação quanto os três que participaram da execução das agressões, sendo, à época, dois adolescentes e dois adultos. Um deles foi preso e os demais são procurados pela polícia.

Os adolescentes são suspeitos da prática de ato infracional análogo ao crime de tortura, pelo qual podem receber medida socioeducativa de internação por até três anos. Já os adultos foram indiciados por duas vezes pelo crime de tortura, duas vezes pelo crime de corrupção de menores e uma vez por coação no curso do processo, de modo que as penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão para cada um deles.

O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público, que avaliará o oferecimento de denúncia junto ao Poder Judiciário.

O crime

As vítimas sofreram as agressões nos Condomínios Ipê Hibisco, em Caeté, onde o crime foi filmado pelos próprios suspeitos, e os vídeos circularam pela internet. Segundo apurado, a motivação seria o fato de as vítimas descumprirem ordens da criminalidade local, pois os suspeitos teriam envolvimento também com tráfico de drogas.

A jovem, de 18 anos, e a adolescente, de 15, teriam sido agredidas com tapas, socos e pauladas, além de terem os cabelos arrancados com uma máquina de corte e duas tesouras. Enquanto isso, os suspeitos as xingavam e as humilhavam, além de obrigá-las a fazerem gestos e dizerem mensagens de afirmações dos criminosos locais.

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