Polícia prende suspeito de matar vizinho em plena luz do dia em Contagem

Uma desavença motivada por ciúmes está sendo apontada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) como motivação do assassinato de um jovem de 17 anos na cidade de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um homem de 27 anos foi preso, nessa quarta-feira (20), pelo crime.

Conforme informações da Delegada Elisa Moreira, da Delegacia Especializada de Homicídios em Contagem, o crime ocorreu no dia 4 de março, em plena luz do dia. “O suspeito, vizinho da vítima, com o qual já tinha relacionamento há bastante tempo, compareceu em via pública, por volta do meio dia, e, com arma em punho, sem dizer nada, efetuou os disparos contra o jovem, que veio a óbito a menos de cem metros da casa dele”, detalhou a Delegada.

Segundo as apurações da PCMG, o suspeito teria se desentendido com a vítima durante uma festa. “Na ocasião, o suspeito estava acompanhado de uma jovem e a vítima teria passado a mão no cabelo dela, desencadeando um desentendimento entre os dois”, explicou Moreira. Na véspera do homicídio, o suspeito teria, inclusive, se dirigido à casa da vítima e a ameaçado, conforme informações de testemunhas.

Durante ação policial nessa quarta-feira (20), além do cumprimento da prisão do suspeito, foram efetuadas buscas na residência dele, onde foi encontrado um aparelho celular que deverá subsidiar as investigações com provas do crime.

O Delegado Regional em Contagem, Luciano Guimarães do Nascimento, destacou a importância da prisão como forma de trazer maior sensação de segurança à sociedade. “Estamos intensificando várias investigações em Contagem e nas próximas semanas devemos deflagrar diversas operações. Esse trabalho visa garantir maior tranquilidade à população”, concluiu.

O preso não possuía passagens policiais e será indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Durante a prisão, ele tentou escapar alegando que temia uma tentativa de roubo, mas logo foi capturado pelos policiais civis. Sobre o crime, o suspeito se manteve no direito de permanecer em silêncio.

A PCMG procura, ainda, pela arma do crime, e o inquérito deve ser concluído dentro de dez dias.