Por Dentro de Minas (MG)

Polícia apreende cerca de R$ 6 milhões em bens de grupo criminoso

Delegado Marcus Vinícius Lobo – Foto: Divulgação/PCMG
Após nove meses de investigação, uma das maiores organizações criminosas especializadas em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro foi identificada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da operação “Viribus”. Foram presos oito homens e duas mulheres e foram apreendidos bens dos suspeitos no valor de aproximadamente R$ 6 milhões. O grupo é suspeito de atuar em Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

O Delegado Marcus Vinícius Lobo acredita que a descapitalização das organizações criminosas é uma forma de enfraquecê-las. “O Departamento de Operações Especiais (Deoesp) tem se dedicado a fazer levantamentos financeiros de organizações criminosas tentando ao máximo descapitalizar esses grupos. Essa investigação financeira conseguiu identificar vários veículos de luxo e bens imóveis de propriedade dessa organização criminosa. Todos esses bens já totalizam aproximadamente R$ 6 milhões”, informou o Delegado.

O suspeito de liderar o grupo estava foragido do Sistema Prisional e foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e era ele quem abastecia vários pontos da região de Belo Horizonte e da RMBH com toneladas de drogas, principalmente de maconha. “Foram presos também outros integrantes, cada um com uma tarefa específica”, explicou o Delegado Marcus Vinícius. A operação “Viribus” prendeu as pessoas envolvidas no gerenciamento, na venda para o consumidor final, bem como nas movimentações financeiras, que eram realizadas pelas duas mulheres presas.

Os integrantes do grupo criminoso levavam uma vida luxuosa. “Um dos gerentes residia em um apartamento de luxo no bairro Buritis, na capital mineira, sendo que a residência dele era incompatível, pois ele não tem trabalho fixo”, ressaltou Marcus Vinícius, ao completar que esse suspeito ainda ostentava veículos de luxo com valores aproximados de R$ 300 a 500 mil cada um, sendo um dos carros de luxo blindado.

As investigações prosseguem a fim de identificar outros envolvidos e realizar todos os levantamentos de bens móveis e imóveis da organização criminosa. Os presos serão indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

A operação foi realizada pela 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco/Deoesp).

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