O crime começou a ser investigado, acerca de 15 dias, quando o proprietário da empresa desconfiou do fato e acionou a Polícia Civil. Uma equipe do Departamento de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri) foi até o local, identificou o suspeito que trabalhava no setor financeiro e fez os levantamentos. Após ter ciência das provas obtidas contra ele, o funcionário admitiu os fatos e relatou ter adquirido vários bens com o valor desviado.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Barletta, o investigado desviava as quantias através de duplicatas de boletos, “o envolvido emitia duas notas de pagamento, uma contendo os dados reais e outra com o nome real do fornecedor mas com os dados bancários de “laranjas”, e essas contas eram movimentadas pelo investigado. Apesar de ser contas de titularidade de parentes e amigos de infância do envolvido, as investigações apontam que ele agia sozinho”, concluiu o delegado.
A Polícia Civil conseguiu, com a colaboração do suspeito, restituir à vítima parte do que foi desviado. O investigado transferiu, até o momento, o valor R$ 20 mil e os veículos adquiridos para conta e nome da empresa.