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Polícia Civil prende suspeita de estelionato em pelo menos seis cidade

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última quinta-feira (31), a investigada Júlia Teresa Gomes Gonçalves pela suspeita da prática reiterada de estelionatos.

A suspeita, de 19 anos, é investigada em vários inquéritos policiais por crimes de estelionato, em diversas modalidades de golpe, nas cidades de Belo Horizonte, Barbacena, Prados, Cristino Otoni, Alfredo Vasconcelos e Conselheiro Lafaiete. São pelo menos 10 registros de ocorrência existentes na região.

O principal golpe aplicado por Júlia envolve a negociação de aparelhos celulares através da rede social Facebook, onde ela anunciava a venda de

telefones e exigia que o comprador interessado realizasse um depósito em contas bancárias existentes em seu nome. Após o depósito, a mesma bloqueava o comprador nas redes sociais, nos seus telefones de contato e ficava com o dinheiro depositado. Esse golpe era realizado, frequentemente, pela investigada que já se valeu de vários perfis e números de telefone diferentes. Além dessa modalidade de golpe, Júlia também já contratou serviços de fotografia, fez compra de ingressos de um evento e, em ambos os casos, após receber os produtos/serviços, fez depósitos com valores muito menores do que os combinados com as vítimas.

As vítimas se uniram em um grupo no aplicativo de troca de mensagens Whatsapp, denominado ENGANADOS, para trocar informações sobre os golpes praticados.

A suspeita tentou ainda alegar que teria sido vítima de fraude e que outra pessoa estaria usando seus dados para praticar os golpes. Porém, após investigações, foi constatado que o número de telefone fornecido pela investigada para as vítimas fazerem contato era o mesmo número fornecido por Júlia na própria lavratura do boletim de ocorrência em que se passava por vítima.

Na residência da mesma foram apreendidos cartões de crédito, diversos chips de aparelhos celulares, dois telefones, cerca de R$ 2500,00 em dinheiro, vários óculos, bijuterias e documentos que ligam à investigada aos crimes praticados.

A Por Dentro de Minas não conseguiu contato com a defesa da mulher.

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