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Inquérito conclui que 18 idosos morreram por maus-tratos em asilo de Santa Luzia

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Gerais

Inquérito conclui que 18 idosos morreram por maus-tratos em asilo de Santa Luzia

Investigação ouviram 50 pessoas e inúmeras provas documentais foram produzidas

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03/10/2019 às 09:47

Por

Redação Por Dentro de Minas
Delegada Bianca Prado - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após 60 dias de intenso trabalho, a Polícia Civil de Minas Gerais (MG) concluiu inquérito que apurou casos de tortura e maus-tratos dentro de um asilo particular, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo, um inquérito com mais de mil páginas e seis pessoas indiciadas, sendo quatro pessoas membros da mesma família.

Durante esse tempo de investigação, mais de 50 pessoas foram ouvidas e inúmeras provas documentais foram produzidas. De acordo com a Delegada Bianca Prado, os números impressionam. “Com os levantamentos, foi possível catalogar 76 vítimas, sendo que 18 vieram a óbito em razão dos maus-tratos. Também foi constatada a ocorrência de crimes sexuais contra dois internos, sendo uma cadeirante, de 23 anos, e um idoso, de 70, explicou a Delegada. ¿Sabemos que muitas vitimas ainda não foram identificadas por ausência de documentação do asilo. A maioria das provas coletadas foi através de prontuários cedidos pelos hospitais, relações cedidas pelo cemitério de Santa Luzia e relatos de familiares”, acrescentou.

De acordo com as investigações, as mortes foram causadas ou aceleradas por total falta de cuidado dos responsáveis pelo asilo. “As medicações não eram ministradas, a higiene era precária e as feridas não eram tratadas. Depois de realizadas perícias médicas, verificou-se que muitos internos estavam desnutridos e desidratados. Havia uma privação de alimento e água para eles, que chegava a três dias. O que vimos ali nunca se viu na história da Santa Luzia”, desabafou a Delegada.

O início

Em julho deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apurou grave denúncia de maus-tratos contra internos de um asilo e prendeu, em flagrante, a proprietária Elizabete Lopes Ferreira, 47 anos, e a filha Poliana Lopes Ferreira, 27. O alvo da ação policial foi uma instituição particular que abrigava cerca de 50 idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, no bairro Barreiro do Amaral, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na época dos fatos, a clínica não possuía Alvará de Localização e Funcionamento e foi interditada pela Prefeitura.

Segundo a Delegada Bianca Prado, chegou ao conhecimento da PCMG que os internos do asilo seriam vítimas de agressões e violência psicológica. Inclusive, dias antes, um dos idosos teria falecido ao dar entrada no hospital, com quadro de desidratação. A partir do momento que tomaram conhecimento, policiais civis foram ao asilo e lá puderam verificar que as denúncias eram procedentes, sendo constatadas tortura física e mental.

A Delegada constatou ainda que havia internos de castigo, privados de alimentação, outros com estado de saúde debilitado, além de um ambiente insalubre, com uma fossa transbordando, onde eles passavam. Diante desse cenário, a PCMG acionou a Prefeitura para encaminhar as vítimas ao médico e tomar demais providências cabíveis. Imediatamente, sete foram levados para o hospital com quadros de suspeita de fratura, pneumonia, glicemia e pressão alteradas, ferida profunda e até mesmo uma idosa com afundamento craniano, resultado de uma agressão recente.

A partir deste momento, as investigações se intensificaram até chegar ao resultado final: seis pessoas indiciadas. Dois vão responder pelo crime de tortura.

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Gerais

Fotógrafa premiada Roberta Montagnini narra vivências de 13 mulheres em busca do amor próprio no projeto internacional “O Vestido Viajante”

07/12/2019 às 21:25

Por

MF Press

A fotógrafa brasileira Roberta Montagnini, que figura entre os profissionais mais renomados de fotografia Fine Art na Europa, inspira mulheres com seu novo trabalho no projeto internacional “The Traveling Dress” (“O Vestido Viajante”).

Roberta Montagnini coleciona importantes prêmios, como The Portrait Masters, WPPI (Wedding & Portrait Photographers International), Rise International e SWPP (Society of Wedding and Portrait Photographers). Recentemente, a profissional ganhou o primeiro e o segundo lugares na categoria de Retrato Individual e outra imagem também foi vice-campeã na categoria Ilustrativa no WPPI, que é o maior e mais importante evento para fotógrafos e videomakers profissionais, amadores e emergentes no mundo, realizado anualmente nos Estados Unidos.

Sobre o novo projeto

A finalidade do ensaio “O Vestido Viajante” é abrir espaço e dar oportunidades a mulheres com uma história especial e Roberta transformou a iniciativa em uma ótima ocasião para associar o vestido viajante à complexidade do universo feminino. São 13 mulheres de várias nacionalidades, idades, raças e formas físicas variadas contempladas com essa iniciativa.  “A minha ideia foi de fotografar mulheres de diversas etnias, formas e que tivessem  uma história, seja para inspirar ou relatar algo para dividir com o mundo. E, lógico, para que elas pudessem ter a experiência de serem fotografadas como uma celebridade e de se sentirem ainda mais fortes, bonitas e empoderadas”, explica a fotógrafa.

O vestido que figura nos registros foi cedido pela talentosíssima designer de moda Tolu Lope, da marca Shuggarreign, que mora em Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. A peça já esteve na França, Reino Unido, Espanha, Itália, Suíça, Áustria, República Tcheca, Bélgica, e Alemanha, e, agora, está na Lituânia, no Leste Europeu. “Já conhecia Tolu virtualmente, mas tive o prazer de vê-la pessoalmente na mais recente passagem pelos Estados Unidos”, comenta Roberta.

Em breve, o vestido partirá para Portugal, Bulgária, Polônia, Dinamarca, Hungria, Grécia, Turquia, Israel, Jordânia, Hong Kong, Índia, Japão, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e, finalmente, Estados Unidos.

Com a participação da brasileira, “O Vestido Viajante” acabou se tornando muito mais do que o projeto pretendia inicialmente. Alguns dos sentimentos comuns às fotografadas por Roberta é a descoberta do poder da autoestima apesar das difíceis vivências.

Roberta Montagnini / MF Press Global

“O Vestido Viajante”: Conheça as histórias de cada uma das 13 mulheres fotografadas por Roberta Montagnini

Dakota Boitnott, militar norte-americana de 24 anos, vive na Alemanha, tem duas gatas (uma British-Short-Haired chamada Sophia e a Scottish Fold chamada Pumpkin), além dos dois cachorros do namorado, com quem se relaciona há dois anos e meio (um Bullmastiff chamado Max e Bulldog Inglês chamado Charlie).

O que faz você se sentir bonita?

“Honestamente, tenho dificuldade em me sentir bonita. Desde que eu ganhei 18 quilos, devido a uma variedade de razões, eu realmente luto para me olhar no espelho e me sentir bonita. Todos os dias eu passo maquiagem só para me sentir um pouco mais bonita, pois não posso fazer muita coisa (como vestir-me mais feminina), já que uso uniforme militar diariamente. Mas, no último ano, trabalhei muito na minha autoestima. Eu lentamente parei de usar maquiagem para que pudesse me sentir confiante com uma cara fresca sem muita maquiagem. Então, comecei a comer de forma mais saudável, o que me ajudou a emagrecer um pouco, mas não muito.

Nem sempre me acho bonita, a menos que esteja toda arrumada com a maquiagem feita, embora esteja aprendendo lentamente a encarar meu corpo e meu rosto sem maquiagem  do jeito que eles são naturalmente. A cada o dia fica um pouco mais fácil e todos os dias me sinto um pouco mais bonita do jeito que sou. Mas se eu tivesse que escolher uma coisa que me faz sentir bonita, é ser uma pessoa gentil. Sinto que se sou feia por dentro, também sou feia por fora, tanto para mim como para os outros. Sendo uma pessoa boa e gentil para os outros me faz sentir bonita por dentro, portanto, me faz sentir como se estivesse linda por dentro e por fora.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Qual é seu superpoder ou talento?

“Me sensibilizo com os outros. Isso conta? Aqueles perto de mim gostam de me provocar dizendo que eu sou muito emocional. Eu choro o tempo todo, seja por algo triste ou feliz. Simplesmente  sinto emoções muito profundamente e sou capaz de me colocar no lugar dessa pessoa e sentir o que ela está sentindo. Eu gostaria de pensar nisso como um superpoder porque é uma coisa realmente importante saber. É importante ser capaz de se simpatizar com os outros, a fim de estabelecer conexões, construir relacionamentos e ser capaz de estar presente para as pessoas e realmente entender o que estão  sentindo. Gosto de pensar que sou artística. Amo qualquer coisa artesanal e trabalhar com as mãos, como pintar, desenhar… Infelizmente nunca pratico nenhum deles, embora ache que sou boa apesar disso”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Não tenha medo de ser você mesma, do que os outros possam pensar de você. Você vai lá fora e você brilha, garota. Você pode não ver agora, mas ficará melhor. Você ficará bem. Você vai viajar pelo mundo e ter oportunidades únicas de vida. . Absorva tudo. Não deixe que o medo do fracasso a paralise. E se você falhar, não é o fim da estrada, mas apenas um obstáculo. Você consegue. Continue”.

Você já teve que lidar com qualquer coisa em particular que realmente te sacudiu?

“Houve algumas vezes na minha vida que lutei contra a depressão, embora ninguém saiba. Nunca tinha deixado aparecer. Eu tive uma infância difícil. Lutei com uma mãe viciada em drogas e álcool que, muitas vezes, estava física ou mental e emocionalmente ausente. Os namorados dela não eram muito melhores também. Eu assisti todos eles espancá-la quase até a morte e se auto destruírem também. Para começar do início, minha mãe me arrancou de um lar amoroso com meus avós. Eu estava com eles desde bebê até cerca de 7 anos de idade. Tenho certeza que ela me levou de volta apenas para colher os benefícios do apoio à criança, mas essa é apenas a minha teoria. Meu pai não foi presente  apenas porque minha mãe não permitiu que ele fosse; ela coletou pensão alimentícia dele, mas nunca permitiu que ele tivesse acesso a mim ou soubesse do  meu paradeiro. Então, entre 7 e 12 anos, morando com minha mãe, vi muitas coisas que uma criança, ou qualquer pessoa, nunca deveria ter que testemunhar.

Gostaria de dizer que nunca sofri de qualquer tipo de doença, embora eu estivesse mentindo se dissesse que não estava com medo e caí em depressão algumas vezes. Mas, enquanto vivia com minha mãe, tentei o meu melhor para permanecer positiva porque eu precisava cuidar dos meus irmãos mais novos. Nem sempre foi fácil, mas eu sabia que precisava ser alguém para eles. Por volta dos 12 anos, conheci meu pai através do  MySpace e eventualmente fui morar com ele. Minha vida mudou completamente. Eu estava finalmente em uma casa estável com pais que me amavam e que fariam qualquer coisa por mim. Demorou algum tempo para me acostumar e me senti horrível deixando para trás meu irmão e minha irmã. Eu mantive contato, na maior parte do tempo, mas as ligações começaram a acontecer cada vez menos. Não tive notícias da minha mãe por cinco anos; ela simplesmente desapareceu completamente. Até um dia, cinco anos depois, ela reapareceu. Fiquei impressionada com tantas emoções diferentes. Até hoje não temos o melhor relacionamento. Ela tenta conviver por um tempo e depois desaparece. Isso não me surpreende mais. E, honestamente, eu não me esforço muito. É difícil me permitir que ela se aproxime intimamente pois; tenho medo de que ela continue sumindo ou pior, nunca mais ouça falar dela. Então, sim, caí em depressão muitas vezes. Eu acho que a única razão pela qual eu lidei com isso é que eu tinha que ser forte pelos meus irmãos. Depois, foi ter que ser forte para não decepcionar o pai que eu acabara de conquistar.

Eu não queria falhar e, saber que havia ganho uma família e formado amizades lindas, que todos fariam tudo e qualquer coisa para mim, não importasse o quê, me fez continuar. Eu nunca fui suicida. Mas fiquei profundamente deprimida e foi preciso a força do amor e da aceitação e querer um futuro melhor para me tirar daqueles tempos sombrios. Agora estou melhor do que nunca. Eu sou forte. Às vezes, ainda luto quando penso no meu passado com ela e no nosso relacionamento atual agora e me pergunto: ‘por que uma mãe faz seu filho passar por isso? ?’ Mas eu sei que tenho aqueles que estão lá para mim e que meu passado não me define, mas me fortalece, e posso ser quem eu quiser. Eu sei que tenho pessoas cuidando de mim que realmente se importam comigo. Eu aprendi que o sangue não faz alguém família. Aqueles que estão lá para você, não importa o quê, são minha família. Mais importante: encontrei Deus e um peso enorme foi tirado dos meus ombros. Eu sei que a religião não é para todos, mas Ele realmente me ajudou. E, às vezes, me pergunto: ‘se eu tivesse ficado com minha mãe, eu teria me tornado  mesmo o que eu sou agora? Eu seria tão forte quanto sou agora?’. Eu não sei. Mas eu sabia o suficiente na época, apesar de tão jovem, que não queria ser como ela e isso foi o suficiente para me tornar quem eu sou hoje. Eu fui abençoada por ter um anjo  que veio e me tirou de uma vida ruim em casa e me colocou em algum lugar bom e sou eternamente grata por isso. Então, para quem está vivendo em uma casa com viciados, sentindo-se preso imaginando se eles não conseguirão sair dessa, não se sentindo amado, com medo do próprio futuro, lutando contra a depressão, meu conselho para você é: Você consegue . Não deixe seu ambiente infeliz definir você. Não deixe a tentação assumir. Cerque-se de pessoas que você sabe que vão cuidar de você. Não tenha medo de deixar que os outros o ajudem. Pegue suas  experiências e use-as como um guia para ser o tipo de pessoa que você quer ou não quer ser; construir a vida que você quer ou não quer. Não deixe seu passado determinar seu futuro; você determina seu futuro. Eu sei que é mais fácil falar do que fazer. Mas eu prometo, você consegue”.

Qual é a sua citação favorita?

“‘Tudo posso naquele que me fortalece’ (Filipenses 4:13). Esta citação me ajudou imensamente através de tantas dificuldades. Eu acredito que isso é tão poderoso

citar. Se alguém não é religioso, poderia substituir a palavra Cristo por qualquer coisa que motive. Mas, para mim, encontrar Cristo e me entregar a Ele me salvou”.

O que torna uma pessoa bonita?

“Embora alguém possa ser fisicamente atraente do lado de fora, não acho que você possa ser realmente bonita sem ser uma boa pessoa por dentro. Eu conheci muitas pessoas atraentes, mas feias como pessoa e, portanto, feias também do lado de fora. E vice-versa. Conheci pessoas que não acho muito atraentes por fora, mas que, de coração, quem elas são por dentro, retrata pura beleza e transborda para o exterior e as faz fisicamente atraentes também”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“A experiência da sessão de fotos foi simplesmente emocionante e estimulou a minha confiança. Roberta é extremamente profissional e gentil e é fácil de se sentir confortável. Ela realmente me fez sentir tão bonita durante a sessão e, por isso, sou agradecida.

A norte-americana Brigitte Olligschlager, de 33 anos, tem um Bulldog Fracês, é casada, mãe de quatro filhos e dona de casa na Alemanha.

O que faz você se sentir bonita?

“Defendendo os outros quando eles precisam e um bom batom”.

Qual é a seu superpoder ou talento?

“Sou muito extrovertida e adoro conhecer novas pessoas”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Qual é a sua citação favorita?

“Perdoe-se por não saber o que não sabia antes de aprender.” (Maya Angelou)

O que torna uma pessoa bonita?

“Como ela trata os outros”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Foi uma ótima oportunidade para me encantar comigo mesma. Como mãe, acho que nunca tive apenas minha foto tirada. Foi bom fazer algo só para mim”.

A técnica de emergências médicas Alexis Ferguson é solteira e vive na Alemanha.

O que faz você se sentir bonita?

“Eu me sinto mais bonita quando estou feliz e fazendo outras pessoas felizes. Sentir-me positiva e cheia de vida me faz sentir muito bem”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Diria a ela para sempre se esforçar e nunca abandonar o que deseja. Seja positiva e não perca seu tempo pensando nos seus erros, aprenda com eles”.

Você já teve que lidar com alguma coisa em particular que realmente te abalou? 

“Uma situação que realmente me abalou profundamente foi quando meu irmão morreu. Perdê-lo mudou minha família e a mim para sempre porque ele era a alma mais incrível. Perder alguém que você nunca imaginaria viver sem é uma das coisas mais difíceis de aceitar. Nunca ver se casar, nunca o ver ter filhos, sabendo que ele nunca vai ao meu casamento, isso me destruiu por um tempo. Mas eu gosto de achar que ele está sempre olhando para mim e se orgulha de mim e do que eu fiz”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Qual é a sua citação favorita?

“’Eu nunca vi uma coisa selvagem se arrepender.’ Na verdade, eu tatuei na minha perna”.

O que torna uma pessoa bonita?

“Eu acho que as pessoas são mais bonitas quando estão fazendo coisas pelas quais são apaixonadas. Eles acendem e brilham e é lindo de ver”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Foi incrível trabalhar com alguém tão talentosa. E eu adoro ver como os outros veem as coisas e podem fazer uma coisa comum parecer tão magnífica. Ela é uma artista incrível para se trabalhar”.

A veterana militar Cheyenne Lee tem 28 anos e vive na Alemanha com dois cães e um gato.

O que faz você se sentir bonita?

“Cuidar da minha pele e do meu corpo. Adoro fazer sessões de fotos nuas porque tenho confiança na minha pele e sinto que é a minha forma mais autêntica”.

Qual é a seu superpoder ou talento?

“Adoro ajudar outras pessoas (mulheres especificamente) a se sentirem confiantes e poderosas”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“As coisas que você deseja mudar sobre si mesmo são seus ativos mais fortes. Você é diferente por uma razão e você nunca foi feita para se misturar com a multidão. Mantenha-se humilde, mas aceite todas a sua força natural e seu mistério”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Você já teve que lidar com alguma coisa que realmente te abalou? 

“Lutei contra a anorexia quando comecei a passar pela puberdade. Eu era ginasta e bailarina durante toda a minha juventude e nunca pensei que meu corpo fosse bom o suficiente para ambos. Com o ódio do meu corpo veio a depressão e a ansiedade em torno dos alimentos. Isso afetou minhas amizades, relacionamentos com meus pais e minha capacidade de me concentrar na escola. Meu relacionamento com a comida e meu corpo mudou completamente quando entrei para a Força Aérea. Eu percebi o quão forte eu era e que me sentia bonita quando dava ao meu corpo o que era necessário em vez de morrer de fome. Tornei-me mais em forma do que jamais estive antes e, desde então, encontrei uma paixão por malhar e comer de forma saudável”.

Qual é a sua citação favorita?

“‘Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder’. (Jim Elliot)”

O que torna uma pessoa bonita?

“Bondade, bravura e perdão”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Desde o momento em que entrei no estúdio dela, me senti empoderada e linda. Roberta é uma profissional absoluta em fazer você se sentir e parecer a melhor versão de si mesmo. Eu recomendo a todas mulheres porque a experiência e as imagens as elevará. Lembre-se de sua própria beleza interior e exterior e deixe-as conectadas a outras mulheres. O que é algo de que todos precisamos muito”.

A esteticista colombiana Jael Amaro, de 40 anos, é casada, mãe de um menino de 14 anos e tem dois cachorros na Alemanha, onde mora.

O que faz você se sentir bonita?

“Minha confiança em quem eu sou”.

Qual é seu superpoder ou talento?

“Adoro ajudar as pessoas a se sentirem bonitas e confiantes”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Não se preocupe, estamos nas mãos de Deus”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Qual é a sua citação favorita?

“Faça o seu melhor e deixe Deus fazer o resto”.

O que torna uma pessoa bonita?

“O coração dela. O que está em seu coração vai mostrar quem você é”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Um sonho tornado realidade. Desde o dia em que a conheci e a vi trabalhar, queria posar para ela.”

A bartender norte-americana Lucy Herdman tem 33 anos e mora na Alemanha com dois filhos, de 17 e 11 anos, o marido, um gato e dois 2 ratos.

O que faz você se sentir bonita?

“Quando minha filha diz que mal pode esperar para crescer para ser como eu”.

Qual é seu superpoder ou talento?

“Adaptar-me a quase qualquer situação.”

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Não leve as coisas tão a sério.”

Você já teve que lidar com algo que realmente te abalou?

“Crescendo, eu era muito tímida. Não queria chamar atenção para mim senão entrava em pânico. Meu peso variava conforme minha autoestima. À medida que envelheci, aprendi que todos têm problemas consigo mesmos e, na maioria das vezes, esses problemas nos parecem inexistentes”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Qual é a sua citação favorita?

“A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato. (Marilyn Monroe)”.

O que torna uma pessoa bonita?

“Como elas tratam os outros quando ninguém está olhando”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Eu tive um pedaço de mim de volta”.

A consultora de beleza Bow-Wipharat Mccullough (mãe com a bebê na foto) de 25 anos é natural da Tailândia, mãe de uma menina de 8 meses, casada e tem dois cachorros: um cachorro Golden Retriever chamado Lucky e uma Shih-Tzu chamada Bella.

O que faz você se sentir bonita?

“Sinto-me bonita quando aproveito o tempo para me mimar. Eu faço isso brincando com maquiagem e minha preferida é um olho esfumado suave com lábios vermelhos ousados. Eu simplesmente amo me arrumar e ter hora de cuidar de mim mesma. Isso é muito importante e me faz sentir confiante e bela”.

Qual é seu superpoder ou talento?

“Ainda não tenho certeza do que é, mas diria que meu talento é que sou muito boa em pintura”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Para se concentrar na escola e ir para a universidade”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Você já teve que lidar com algo que que realmente te abalou?

Depois que tive meu bebê, eu definitivamente me sentia muito insegura com o meu corpo, porque nada me servia mais e era difícil para perder peso ou malhar, pois não temos família por perto para nos ajudar com o bebê. Levou algum tempo para eu apenas aceitar a maneira como meu corpo mudou depois do parto”.

Qual é a sua citação favorita?

“A bondade começa com o entendimento de que todos nós lutamos”.

O que torna uma pessoa bonita?

“Quando você passa por alguém e sorri e ela sorri de volta”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Fazer a sessão de fotos com Roberta é definitivamente um sonho, porque ela é uma das melhores fotógrafas de todos os tempos.Tê-la fazendo fotos minhas e da minha filha é: ‘uau, eu tenho tanta sorte’! E ela é tão gentil e também sabe como fazer as pessoas se sentirem bonitas”.

A funcionária em Recursos Humanos na Alemanha Yinet Melendez, de 31 anos, nasceu na República Dominicana, é casada, tem dois filhos e um cachorro chamado Spade.

Roberta Montagnini / MF Press Global

O que a faz se sentir bonita?

“Perceber tudo o que posso ser como mulher me faz sentir bonita! Eu nasci para ser mãe, filha, cunhada, amiga, mas o mais importante é que nasci para ser eu. Uma mulher forte e capacitada que pode fazer qualquer coisa que eu coloque na minha mente, Você vê que as mulheres são espécies diferentes. Criamos pequenos seres humanos para que, depois de criá-los e perder o sono, tenhamos que recuperar o amor por nós mesmas, aprender a ser uma boa mãe, sendo esposa e construindo uma carreira. Temos tantos coisas para dominar ainda em um único dia e fazemos isso. A beleza de uma mulher não é física, é algo tão profundo dentro do nosso corpo e nossa alma que irradia através do nosso amor! Ser bonita é acordar todos os dias e ainda me sentir abençoado por ser quem sou.”

Sarafina Buchanan tem 29 anos e é de descendência holandesa e afro-americana. Casada e mãe de um menino, trabalha como gerente e tem dois cachorros.

O que faz você se sentir bonita?

“O que me faz sentir bonita é encontrar minha própria força e confiança em mim mesma e expressar amor e bondade para com as outras pessoas”.

Qual é seu superpoder ou talento?

“Eu sou extremamente empática . Não sinto apenas compaixão, simpatia e alegria pelos outros; Eu sinto esses sentimentos como se fossem meus. Aí reside o meu desejo e a constante necessidade de ajudar e apoiar os outros”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Não tenha medo de como os outros te veem. Eu sei que você está se sentindo insegura agora e preocupada se você será aceita, mas não fique assim. Você não precisa seguir o mesmo caminho que todos os outros”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Você já teve que lidar com algo que que realmente te abalou?

“Eu sofria bullying constantemente por ser magra e alta, o que eu não conseguia controlar. Eles me chamaram de girafa e rolo de compressor. Isso me incomodou. Eu digo a mim mesma todos os dias que isso é o corpo que minha mãe me deu e eu deveria gostar dele da maneira que ela me criou”.

O que torna uma pessoa bonita?

“A beleza pura reside na personalidade cativante, na lealdade e nas boas ações de um ser humano”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Significou me ver da maneira como os outros constantemente me dizem que veem. Meus colegas me dizem que sou bonita e duvido o tempo todo. Roberta me ajudou a ver o que aqueles ao meu redor veem. Sou muito grata pelo tempo necessário para me fotografar. Foi um prazer absoluto e espero poder me encontrar com ela novamente em breve.

A sargento Vianca Duque, de 25 anos, tem descendência norte-americana e colombiana, é casada e trabalha atualmente na Alemanha.

O que faz você se sentir bonita?

“Além do cabelo e da cor da pele, adoro perceber o quão forte sou fisicamente e mentalmente, o que me faz sentir bonita e confiante”.

Se você pudesse enviar uma mensagem para o seu eu mais jovem, qual seria?

“Viver! Estar presente! Amar! Explorar! E o tempo realmente é a única coisa a qual não dá pra ter mais”.

Roberta Montagnini / MF Press Global

Você já teve que lidar com algo que realmente te abalou? 

“Logo após a morte de meu pai, mudei-me para os EUA, aos 14 anos, da Colômbia. A transição não foi fácil, para dizer o mínimo. Ir de uma escola particular para uma grande escola pública, não conhecer o idioma foi definitivamente desafiador. Mas essa experiência só me fez a pessoa que eu sou hoje. Três anos após minha mudança, entrei para o Exército dos EUA, tornando-me a primeira da minha família a ingressar nas forças armadas. E tem sido uma aventura e tanto.

Qual é a sua citação favorita?

“Viva e Deixe Viver”.

O que torna uma pessoa bonita?

“A energia e o coração delas. Isso fala muito sobre uma pessoa”.

O que a experiência da sessão de fotos com Roberta Montagnini significou para você?

“Me arrumar (mesmo que fosse por apenas alguns minutos, com meu cabelo natural e maquiagem)  foi muito necessário e fez me sentir bonita.

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BH ganha caixa postal comunitária para população de rua

Iniciativa é inédita e foi possível graças às articulações do projeto Rua do Respeito

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07/12/2019 às 20:17

Por

Redação Por Dentro de Minas
Foto: Cecília Pederzoli/TJMG

Uma reunião técnica marcou, na manhã desta sexta-feira (6/12), a instalação, na capital mineira, da primeira caixa postal comunitária para as pessoas em situação de rua, no Brasil. A iniciativa foi gestada dentro do projeto Rua do Respeito, em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Vicariato da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Instalada no local onde funciona a Pastoral de Rua de Belo Horizonte (Rua Além Paraíba, 208, no Bairro Lagoinha), a caixa postal comunitária irá garantir à população de rua um endereço postal seguro e gratuito para o recebimento de correspondência.

O juiz Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, um dos representantes do Judiciário mineiro no projeto Rua do Respeito, explica que a ideia foi inspirada na experiência da European Federation of National Organisations Working with the Homeless (Feantsa), no âmbito da União Europeia.

“A ideia é que a caixa postal comunitária seja uma ferramenta para a reaproximação da pessoa que vive nas ruas ou nos abrigos, aqui em Belo Horizonte, com os parentes e amigos, reestabelecendo laços familiares”, explica.

Além disso, pretende-se que ela sirva como referência para emprego, permitindo, por exemplo, o envio de currículos, e seja usada como indicação de endereço para os cadastros de serviço social e estatísticas e acompanhamento médico, em tratamentos de longa duração, e psicológico.

“A ferramenta poderá também ser útil para aqueles que estão cumprindo medidas penais, além de ser um meio de recebimento de documento, como certidão de nascimento”, avalia o magistrado.

De acordo com o juiz, a participação dos Correios, que alterou o seu normativo para adaptá-lo ao projeto piloto, com o objetivo de poder reproduzi-lo no Brasil, representa ainda mais uma forma de incluir a temática da população de rua nas políticas públicas.

Projeto piloto

“Essa é uma experiência inovadora também para os Correios, mas estamos fazendo isso de coração, na expectativa de que dê certo. É um projeto que nos traz muita esperança, pois um país não tem como se desenvolver se estiver desestruturado socialmente”, observa o administrador da Gerência de Distribuição dos Correios, Júnior Aguiar da Silva.

Marianna Maciel, servidora da Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), explica que o módulo da caixa postal tem 108 “caixinhas” e será gerenciado pela Pastoral de Rua, entidade que é essencial na promoção dos direitos das pessoas em situação de rua e realiza trabalho diuturno junto e em prol dessa população.

“Os moradores poderão agora, quando for solicitado endereço para correspondência, informar o número de uma das caixinhas da caixa postal, com o CEP, e saberão que receberão as cartas e outros documentos de seu interesse ali. Cada número é um endereço único”, destaca Marianna, que também representa o TJMG no Rua do Respeito.

Claudenice Rodrigues Lopes, da equipe da Pastoral de Rua, explica que o atendimento e a gestão dessas caixas provavelmente serão feitos com outros serviços que existem no vicariato, como a Acolhida Solidária, que diariamente recebe muitas pessoas em situação de rua. “Vamos pactuar e acertar tudo isso, junto às pessoas que atendemos”, explicou.

Instalada na Pastoral de Rua de Belo Horizonte, a caixa postal comunitária irá garantir à população de rua um endereço postal seguro e gratuito

Exercício de cidadania

O vigário episcopal para ação social e política da Arquidiocese de Belo Horizonte, Padre Júlio, destaca o fato de que se trata de um projeto em benefício de uma população que vive à margem da sociedade e que muitas vezes não é vista. “Por isso, esse é um momento com um significado especial, histórico”, observa.

Na avaliação do vigário, a experiência tem tudo para ser bem-sucedida, uma vez que ela foi construída por diversas cabeças, mãos e corações. “É muito bom iniciar algo sabendo que não se está sozinho. Isso dá muita força a esse projeto”, avalia.

A desembargadora Maria Luíza de Marilac, presidente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, também se diz cheia de esperança com a iniciativa. “Sonho que esse projeto tão bonito, de inclusão social, irá para a frente, com o empenho de todos. A caixa postal é uma ferramenta que possibilitará a essas pessoas reatar laços familiares e facilitará o acesso a documentos e a empregos”, ressalta.

Os diversos parceiros do Rua do Respeito também destacam a importância do projeto. O desembargador Lailson Braga Baeta Neves, representante do TJMG no Rua do Respeito, ressalta que ele representa “um ato de prestígio à cidadania e ao estado de direito, fazendo, mais uma vez, um trabalho rumo à justiça social”.

O desembargador acrescenta que a iniciativa “retorna ao morador de rua a sua visibilidade, e é uma medida integrativa, representando mais um passo no sentido de reintegrá-lo e colocá-lo em contato com pessoas amigas e familiares de quem se afastou”.

Acesso à Justiça

A juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça e integrante do Núcleo de Voluntariado do TJMG, Lívia Borba, e a juíza Cláudia Helena Batista, ambas integrantes do Rua do Respeito, ressaltam, entre outros pontos, os impactos da medida para o acesso à Justiça, já que a formalidade dos atos processuais exige a indicação de um endereço para correspondência.

Por isso, a caixa postal, como um indicativo de endereço, pode parecer algo simples e comum para a maioria das pessoas, mas tem grande impacto para quem vive nas ruas, destaca o promotor de justiça Walter Freitas de Moraes Júnior, coordenador da Rede de Voluntariado do Ministério Público.

“A caixa postal comunitária irá facilitar o exercício de diversos direitos e tornar mais simples o cumprimento de obrigações, tudo isso pela simples possibilidade de indicação do local onde a pessoa pode ser contatada. Penso que será também um instrumento para a manutenção dos vínculos, sociais e familiares”, observou o promotor.

O defensor público federal João Márcio Simões, atualmente defensor regional de direitos humanos, que considera a iniciativa “maravilhosa e libertadora para as pessoas em situação de rua”, lembra que “boa parte dos esforços por uma inclusão qualificada dessa população em programas sociais e por acesso a direitos será concretizada através de iniciativas como essa”.

not-reuniao-cxpostal-pop-rua1.jpg Os parceiros da iniciativa celebram a caixa postal como uma ferramenta para a inserção no mercado de trabalho e inclusão em programas sociais
Trabalho e futuro

Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Elaine Noronha Nacif destaca que a caixa postal é um facilitador para comunicações de todo tipo, “inclusive as de inserção no mercado de trabalho, que são tão importantes para o resgate dessas pessoas à condição de cidadania”.

Para a procuradora, é preciso “estimular as instituições públicas e privadas a acionar as populações em situação de rua para comunicar oportunidades de emprego, renda e de acesso a direitos. O Ministério Público do Trabalho certamente fará isso”, afirmou.

Gelton Pinto Coelho Filho, presidente do Instituto Corecon Cultural de Minas Gerais, ressalta que o significado do projeto da caixa postal comunitária para quem está em situação de rua “é bem maior do que a interlocução entre setores governamentais”.

“Ele é a oportunidade que a maioria das pessoas em vulnerabilidade têm de reencontrar família, amigos ou de recomeçar. A economia, como ciência social aplicada, reconhece, através de seu instituto em Minas, a importância de se estabelecerem redes e de sonhar um outro futuro possível”, conclui.

Cartas de Natal

Samuel Rodrigues, integrante do Movimento Nacional de População de Rua, exalta a iniciativa. “Nossa luta é pelo direito à moradia, pois a habitação é a grande perda para quem está nessa situação. Mas essa iniciativa de proporcionar um endereço é muito boa, ainda que comece pequena, como um projeto piloto”.

Ex-morador de rua, Samuel destaca não apenas a importância dos parceiros que estão por trás da ideia, mas também as possibilidades abertas pela ferramenta. “Estamos na época do Natal e eu já fico pensando: essas caixinhas podem agora receber cartões de Natal”, celebra.

Rua do Respeito

O Rua do Respeito é resultado de um termo de cooperação técnica assinado em maio de 2015 pelo TJMG, pelo Ministério Público e pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). A iniciativa se expandiu e hoje inclui outras instituições parceiras, como a Defensoria Pública e o Ministério Público do Trabalho.

Por meio do projeto, os órgãos buscam dar concretude e efetividade às políticas púbicas definidas para a população de rua no Decreto Nacional 7.053, de maneira a garantir a essas pessoas o mínimo existencial.

Com a iniciativa, pretende-se mobilizar, articular e integrar esforços em prol da população que vive nas ruas, viabilizando ações voltadas para a promoção do exercício da cidadania dessa comunidade.

Entre as medidas pretendidas, estão aquelas voltadas para a profissionalização, para o acesso à justiça, a proteção dos direitos, a reconstrução da vida e a inclusão social. Pretende-se também sensibilizar a sociedade para os direitos desse público.

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07/12/2019 às 14:25

Por

Redação Por Dentro de Minas
Natália Burza Gomes Dupin foi presa em flagrante - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A estudante Natália Burza Gomes Dupin, 36, presa deste a tarde da última quinta-feira (5) por suspeita de cometer injúria racial contra um taxista no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, pagou R$ 10 mil de fiança e responderá ao processo em liberdade após uma audiência de custódia no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na manhã deste sábado (7).

A juíza Roberta Chaves Soares em uma audiência de custódia, no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul, determinou que Natália realizasse o pagamento do valor para que a mulher seja solta. Caso ela descumpra as determinações judiciais, poderá ser presa novamente.

O crime

A mulher foi autuada em flagrante por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer ao motorista que “não andava com negros” e de se confessar racista. Ela chegou a ser levada unidade do sistema prisional. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, há 16 anos na profissão, estava parado na Avenida Álvares Cabral, em frente ao prédio da Justiça Federal.

Segundo a Polícia Militar (PM), Luiz Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, perguntou se a mulher, que estava com o pai idoso, precisava de um táxi; ela disse que precisava sim, mas não andava com “preto”.

O motorista falou que a mulher não poderia dizer aquilo, porque era crime; ela respondeu: “eu não gosto de negro, sou racista, sou racista mesmo”. E na sequência cuspiu no pé dele.

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