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História de amor entre Camille e Rodin entra em cartaz em BH

Uma das mais bem sucedidas montagens realizadas em São Paulo recentemente – “Camille e Rodin”, será apresentada no Cine Theatro Brasil, nos dias 17 e 18 de abril. Camille e Rodin conta a história da ardorosa paixão entre o famoso escultor francês Auguste Rodin (1840-1917) e sua aluna e amante Camile Claudel (1864-1943). A dramaturgia é de Franz Keppler e a direção de Elias Andreato. No elenco estão Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore. O projeto é idealizado por Melissa Vettore e Leopoldo Pacheco, com patrocínio da Vivo e da Porto Seguro.

“Camille e Rodin” apresenta ao público, de um lado, Camille Claudel, uma jovem intuitiva, dona de uma imaginação excepcional, uma mulher determinada que quebrou laços com sua classe social e a moral vigente, entrando em conflito com sua família e com as normas de conduta aceitas à sua época para se tornar uma artista grandiosa. De outro, Auguste Rodin, um gênio já maduro que, com seu talento e trabalho, se transformou no maior escultor de todos os tempos, representando através de sua arte as paixões humanas.

Sinopse

Ao chegar à cidade de Paris, muito jovem, Camille Claudel se torna aluna, discípula e amante de Auguste Rodin. Ao mesmo tempo que combate o preconceito da sociedade como mulher e artista, posa para ele e o fascina com sua personalidade. O diálogo amoroso se torna presente nas obras dos dois.

A intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo por Rodin, tornam a obra de ambos próximas, a ponto de não se saber qual obra do mestre inspirou a aluna e vice-versa, promovendo um embate de natureza artística entre os dois.

Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento, o rompimento definitivo marcará a vida e a obra de ambos para sempre. Auguste Rodin se torna o maior escultor de todos os tempos. Camille Claudel enfrenta a desilusão amorosa, a moral avassaladora da época, a não aceitação das mulheres na arte da escultura, a rejeição da família e as dificuldades financeiras.

Após longo período debatendo-se, Camille entrega-se à solidão e à loucura. Por iniciativa de seu irmão, é internada a força num manicômio aos 49 anos, onde passará os trinta anos seguintes de sua vida.

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