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Minas Gerais lidera ranking de emprego formal entre os estados em junho

Minas Gerais liderou no mês de junho o ranking de emprego formal entre os estados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O saldo de admitidos e desligados no mercado de trabalho alcançou 15.445 vagas, superior ao do Brasil no período (9.821). O segundo lugar ficou com o Mato Grosso (5.779) e o terceiro lugar com Goiás (4.975).

Entre os estados do Sudeste, São Paulo está na sexta colocação no ranking de saldo de vagas, com 983. Já o Espírito Santo ficou na vigésima segunda posição (-1466) e o Rio de Janeiro em 26º, com um saldo negativo de 5.689. A última posição no país coube ao Rio Grande do Sul, com -9.513.

Por atividade econômica, os dados do Caged mostram que o setor agropecuário liderou no Brasil em junho a geração de postos de trabalho, com a criação de 36.827 vagas. Além dele, a única variação positiva no mês foi do segmento da administração pública (704).

Os demais setores tiveram desempenho negativo como extrativa mineral (-183), indústria de transformação (-7.891), serviços industriais de utilidade pública (-657), construção civil (-8.963), comércio (-2.747) e serviços (-7.273).

Já em Minas Gerais, no mesmo período, o comportamento do emprego por atividade econômica teve um desempenho mais positivo. Quatro setores registraram saldo de vagas: agropecuária (17.161), administração pública (107), serviços (901) e extrativa mineral (53). Aqueles com saldo negativo foram a indústria de transformação (-1.684), serviços industriais de utilidade pública (-340), construção civil (-701) e comércio (-52).

Na avaliação do sociólogo e coordenador da Assessoria de Gestão do Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Roberto Geraldo de Figueiredo, o mercado de trabalho mineiro tem reagido melhor à crise econômica que o Brasil vem enfrentando.

“Seriam prematuras e com pouca base técnica quaisquer comemorações, tanto dos modestos resultados nacionais, que possui um contingente de 14,2 milhões de trabalhadores desempregados, quanto dos resultados estaduais, com cerca de 1,5 milhão de desocupados, mas não há como negar que o estado reage melhor à crise econômica”, salienta.

Primeiro semestre
Ainda segundo dados do Caged, o Brasil gerou no primeiro semestre deste ano um saldo de 67.358 postos de trabalho formais. Os segmentos com maior contribuição foram o agropecuário (117.013), serviços (60.757), indústria de transformação (27.776) e administração pública (18.372). Já os que tiveram resultado negativo no período são a construção civil (-33.164) e o comércio (-123.238).

Em Minas Gerais, no mesmo período, o saldo de vagas ficou em 65.072. Os desempenhos positivos no primeiro semestre também vieram dos setores agropecuário (49.284), serviços (13.935), indústria de transformação (8.166) e construção civil (1.635). O saldo negativo ficou por conta dos serviços industriais de utilidade pública (-509) e comércio (-10.678).

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