A aplicação da inteligência artificial para advogado tem se expandido significativamente em 2025, consolidando-se como uma aliada estratégica no setor jurídico. De acordo com estudo publicado na Revista Direito em Debate (Unijuí), a IA jurídica oferece ganhos expressivos em eficiência e produtividade, ao automatizar tarefas repetitivas e reorganizar o tempo de trabalho dos profissionais do Direito.
Entre os principais benefícios está a eficiência no gerenciamento de dados jurídicos. Ferramentas baseadas em IA conseguem analisar milhares de documentos, contratos e jurisprudências em poucos segundos, facilitando a triagem de informações essenciais para a construção de argumentos sólidos. Isso permite que advogados se concentrem em atividades de maior valor, como as negociações e a mediação com clientes e partes envolvidas.
Além da velocidade, a IA jurídica proporciona mais precisão na análise de informações legais. Algoritmos treinados com grandes volumes de dados judiciais identificam padrões, sugerem possíveis desfechos e oferecem referências fundamentadas com base em casos anteriores. Essa capacidade de predição é especialmente útil em resolução de conflitos online, onde a agilidade na resposta e o embasamento técnico são diferenciais competitivos.
O avanço da resolução de conflitos digitais reforça ainda mais a importância da IA no cotidiano jurídico. Em um cenário de crescimento de disputas em ambientes digitais, como e-commerce e contratos eletrônicos, a IA atua como uma “quarta parte” no processo de mediação, organizando dados e oferecendo sugestões imparciais. Isso amplia o acesso à justiça e permite que advogados atuem remotamente, sem restrições geográficas.
Outro fator relevante é a redução de custos operacionais. Ao automatizar etapas como a pesquisa jurídica ou o preenchimento de petições, escritórios conseguem diminuir o tempo dedicado a cada caso. Essa economia pode se refletir em honorários mais acessíveis, aumentando a competitividade dos serviços jurídicos no mercado. A presença de plataformas de IA gratuita para advogados também democratiza o acesso à tecnologia, beneficiando pequenos escritórios e profissionais autônomos.
Apesar dos avanços, a adoção de IA na advocacia exige atenção a aspectos éticos e regulatórios. Riscos como viés algorítmico, privacidade de dados e exclusão digital estão entre os principais desafios identificados por especialistas. Para mitigar esses riscos, é essencial que advogados estejam capacitados a compreender e supervisionar o funcionamento das ferramentas utilizadas.
“A IA jurídica transforma o trabalho do advogado, mas exige preparo técnico e sensibilidade ética para que sua aplicação seja responsável”, afirma Cássio Rodrigues empreendedor de Legaltech (LawX) e pesquisador da relação entre tecnologia e justiça.
Em 2025, a inteligência artificial para advogados já não é uma promessa, mas uma realidade que redefine práticas, amplia o acesso à justiça e fortalece a atuação estratégica da profissão. A parceria entre humano e máquina se mostra fundamental para construir um futuro jurídico mais ágil, inclusivo e eficaz.
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