Em meio à crescente revolução tecnológica, o Brasil vê a inteligência artificial generativa (IA generativa) ganhar espaço significativo nas estratégias empresariais, conforme revela novo estudo da Amazon Web Services (AWS). A pesquisa “Generative AI Adoption Index” aponta que 93% das organizações brasileiras já iniciaram explorações neste campo, com 89% executando experimentos práticos.
O levantamento indica uma mudança expressiva nas prioridades de investimento tecnológico para 2025. A IA generativa se estabeleceu como principal foco orçamentário para 39% dos executivos de TI consultados, superando áreas tradicionalmente prioritárias como segurança (28%) e infraestrutura de computação (19%).
O estudo sugere que, além do investimento em tecnologia, o sucesso na adoção da IA generativa está intrinsecamente ligado a fatores organizacionais como cultura empresarial, visão estratégica e capacidade de liderança para conduzir a transformação digital. “A IA generativa continua a ser uma das principais prioridades de investimento em 2025, mas o sucesso exige mais do que tecnologia – exige uma liderança forte, as competências certas e uma cultura inovadora. As organizações começam a ir além da exploração e experimentação para a produção e implantação, e agora estão focadas em dimensionar essas iniciativas para um impacto comercial mensurável”, afirmou Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services (AWS) no Brasil.
Apesar do entusiasmo com a tecnologia, o estudo identifica um obstáculo significativo: a escassez de talentos especializados. Para 41% dos executivos entrevistados, a falta de profissionais qualificados em IA generativa representa uma das maiores barreiras para implementações em larga escala. Como resposta a esse desafio, seis em cada dez organizações já começaram a desenvolver programas de treinamento específicos, buscando capacitar seus colaboradores para lidar com as novas ferramentas e possibilidades que a tecnologia oferece.
Novas Estratégias de Liderança Transformam Investimentos em IA em Valor Real para Empresas Brasileiras
O cenário corporativo brasileiro está passando por uma transformação significativa na gestão da inteligência artificial (IA), com empresas adotando novas estruturas de liderança para maximizar o valor dessa tecnologia. De acordo com recente pesquisa, 56% das organizações no país já contam com um Diretor de IA (Chief AI Officer) ou cargo equivalente, dedicado especificamente a impulsionar a implementação estratégica da tecnologia.
Embora os tradicionais diretores de Tecnologia e Informação (CTOs e CIOs) ainda liderem grande parte das iniciativas de transformação digital, a complexidade crescente da IA tem exigido lideranças especializadas para gerenciar sua adoção de forma eficaz.
Diferentes níveis de maturidade em gestão da mudança
O estudo revela um contraste significativo entre a percepção e a ação das empresas: enquanto 93% reconhecem a importância de uma gestão eficaz da mudança para integrar a IA aos negócios, apenas 28% possuem uma estratégia estruturada nesse sentido. A expectativa, no entanto, é positiva – projeta-se que 91% das organizações terão estratégias dedicadas para gerenciar o impacto da IA até o final de 2026.
Capacitação e governança como prioridades
Para acelerar a implementação da IA generativa, 60% das organizações já lançaram programas de treinamento, enquanto outros 26% planejam fazê-lo em 2025. A pesquisa também destaca um crescente foco em IA responsável, com 68% das empresas afirmando possuir diretrizes específicas e outras 28% planejando desenvolvê-las no próximo ano. Notavelmente, 40% dos entrevistados consideram as diretrizes de IA responsável um fator-chave na avaliação das ferramentas de IA generativa.
Abordagem prática com modelos personalizados
As empresas brasileiras estão adotando uma abordagem pragmática para implementar a IA. A maioria optará por criar aplicações personalizadas adaptadas aos seus fluxos de trabalho e dados, utilizando modelos básicos preexistentes – 58% em modelos prontos para uso e 60% em modelos aprimorados. As parcerias com provedores externos também serão cruciais, com 44% das organizações utilizando uma combinação de recursos internos e terceirizados, enquanto 20% dependerão exclusivamente de provedores externos este ano.
O estudo foi realizado em colaboração com a Access Partnership, entrevistando mais de 3.700 organizações em nove países, incluindo 411 tomadores de decisão seniores de TI no Brasil, em setores como serviços financeiros, tecnologia, manufatura e varejo. O relatório global está disponível aqui e a análise com os dados do Brasil pode ser acessada aqui.
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