O uso de tecnologia em casa deixou de ser apenas uma comodidade para se tornar parte essencial do dia a dia. De acordo com a plataforma Statista, o setor de smart homes deve movimentar cerca de US$ 2,74 bilhões no país em 2025, com expectativa de crescimento anual de 10,95% até 2028. Esse avanço é impulsionado pela maior adoção de tecnologias voltadas à conectividade, praticidade e segurança no ambiente doméstico, além do crescente interesse dos consumidores por soluções que integrem eficiência e personalização no dia a dia.
A automação residencial permite que diferentes equipamentos da casa — como iluminação, ar-condicionado, câmeras, fechaduras e eletrodomésticos — sejam controlados à distância ou programados para funcionar de forma autônoma. Com o apoio da inteligência artificial, esses sistemas aprendem com a rotina dos moradores, ajustando-se de maneira personalizada. Tecnologias como Alexa, Google Assistant e Siri já permitem controlar luzes, temperatura e segurança apenas com comandos de voz.
Outro avanço relevante é a capacidade de economizar energia e aumentar a eficiência do lar. Dispositivos inteligentes, por exemplo, podem desligar automaticamente luzes e aparelhos em ambientes vazios ou adaptar o uso de climatização conforme a previsão do tempo. Em sistemas de segurança, a IA já é usada para identificar padrões, reconhecer rostos e emitir alertas em tempo real.
Para o técnico Fabiano Mauri, que acumula mais de 30 anos de experiência na área elétrica e eletrônica, a automação residencial é uma evolução natural do uso consciente da tecnologia. “Durante décadas atuei com manutenção de sistemas complexos em emissoras de televisão. O que vejo hoje nas residências é um avanço técnico que antes estava restrito ao setor corporativo. A inteligência artificial trouxe isso para o cotidiano, tornando tudo mais intuitivo e acessível”, afirma.
Formado em Eletricidade Predial, Comandos Elétricos, Eletrônica Analógica e Digital e Tecnologia da Informação e Comunicação, Fabiano também destaca a valorização de profissionais que conseguem integrar eletricidade e tecnologia da informação. “Quem entende de infraestrutura elétrica e sabe conectar esses sistemas a redes digitais está muito à frente. A demanda por esse perfil técnico tem crescido em condomínios, casas de alto padrão e até em projetos de retrofit.”
Segundo ele, a automação também representa um diferencial competitivo para o mercado imobiliário. “Um imóvel automatizado não é apenas mais prático — ele ganha valor de mercado. Os compradores estão cada vez mais atentos a essas facilidades, como fechaduras inteligentes, sensores de presença e integração com dispositivos móveis. É um investimento que traz retorno em conforto e valorização patrimonial”, complementa.
Porém, o profissional destaca que, apesar das vantagens, o crescimento desse tipo de automação exige atenção à privacidade e segurança digital. “À medida que os dispositivos se tornam mais interconectados, também aumentam os riscos de invasões e vazamentos de dados. Por isso, a proteção das informações e o controle do acesso aos sistemas são etapas fundamentais em qualquer instalação”, conclui.
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