O esporte amador no Brasil tem ganhado novos contornos com o apoio direto de empresas que enxergam no patrocínio esportivo uma ferramenta de transformação social e incentivo à cultura esportiva. Um dos exemplos dessa dinâmica é a trajetória do ciclista Adriano Cardoso, que em março de 2025 participou da Cape Epic, na África do Sul, considerada uma das principais ultramaratonas de mountain bike do mundo.
Adriano não é atleta profissional. Iniciou no esporte por interesse pessoal e enfrentou desafios logísticos e financeiros para manter-se ativo na prática. Desde 2018, conta com o apoio de empresas como RCervellini, Singular Floor, Mapei e Belgotex, que passaram a investir em sua preparação e participação em competições.
A presença de marcas privadas ao lado de atletas amadores representa uma nova frente de atuação no esporte brasileiro. “Com o suporte das empresas, consegui manter uma estrutura mínima para treinar e competir em eventos que antes não estavam ao meu alcance”, afirma Adriano.
Após completar a Transandes Challenge, na Patagônia Chilena, em 2024, Adriano participou neste ano da Cape Epic, com 700 km de percurso e mais de 16 mil metros de altimetria acumulada. A prova, disputada em duplas, exige planejamento, resistência física e adaptação estratégica. “Há um impacto direto do apoio empresarial no rendimento de atletas amadores. Ter acesso à estrutura adequada contribui para uma preparação mais segura e competitiva, além de permitir foco total no calendário de treinos e provas”, destaca Adriano.
Além do suporte técnico — como bicicleta, equipe médica, fisioterapia, nutrição e planejamento esportivo —, o patrocínio possibilita maior estabilidade e viabilidade para o planejamento de médio e longo prazo.
Segundo dados divulgados pelo Jornal Correio, o ciclismo amador registrou um crescimento expressivo no Brasil em 2024. Houve um aumento de 6,1% no número de participantes em provas de ciclismo entre 2023 e 2024. O dado reflete uma adesão crescente ao ciclismo amador, especialmente em modalidades de resistência. Esse cenário tem sido acompanhado por um novo tipo de parceria: empresas que veem no apoio a atletas não profissionais, não apenas visibilidade, mas uma forma de contribuir com o desenvolvimento do esporte e gerar impacto social.
Segundo Adriano, “o investimento em atletas não profissionais contribui para a expansão da prática esportiva no país e influencia positivamente a formação de uma cultura de saúde e bem-estar”.
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