Em novembro, o Brasil implementou uma mudança significativa no combate à poliomielite ao substituir a vacina oral, amplamente conhecida como “gotinha”, pela Vacina Inativada Poliomielite (VIP), aplicada de forma injetável. Essa alteração no esquema vacinal inclui a administração de três doses injetáveis e um reforço, abrangendo todas as crianças menores de cinco anos de idade.
A nova estratégia está disponível nas unidades básicas de saúde de todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, a escolha pela vacina injetável foi fundamentada em critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações de organizações internacionais. Essa medida tem como objetivo principal garantir maior segurança e eficácia no controle da doença.
Abaixo, algumas questões sobre a poliomielite e a vacinação atual são esclarecidas:
O que é a poliomielite e quais os seus efeitos no organismo?
A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças. Seus efeitos incluem a possibilidade de paralisia irreversível, comprometendo neurônios motores responsáveis pela coordenação muscular. Em casos mais graves, a doença pode atingir músculos respiratórios, ocasionando complicações severas.
Como ocorre a transmissão da poliomielite?
A transmissão do vírus acontece pela via fecal-oral, por meio do contato com fezes ou objetos contaminados. Crianças menores de cinco anos constituem o grupo mais vulnerável, especialmente em regiões com baixa cobertura vacinal.
Como é feito o diagnóstico da doença?
O diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais, que detectam a presença do vírus em amostras de fezes ou da garganta, após a avaliação dos sintomas apresentados.
Existe cura para a poliomielite?
Ainda não há cura para a poliomielite. O tratamento busca minimizar os sintomas e prevenir complicações, sendo a fisioterapia uma parte essencial na reabilitação muscular de pacientes afetados.
Qual a importância da vacinação na prevenção da poliomielite?
A vacinação é a principal ferramenta para prevenir a doença, proporcionando imunidade e reduzindo os riscos de novos surtos. Apesar de erradicada em muitos países, a imunização contínua é indispensável para evitar o retorno do vírus e alcançar a erradicação global.
Por que a vacina oral foi substituída pela injetável?
Embora eficaz, a vacina oral apresenta um risco residual de causar a forma paralítica da doença. A vacina injetável elimina esse risco, tornando o programa de imunização mais seguro e alinhado às melhores práticas globais.
Como a mudança impacta a vacinação no Brasil?
A adoção da vacina injetável reforça os esforços para manter o Brasil livre da poliomielite. A medida fortalece a confiança da população no programa de imunização, assegurando maior proteção às crianças e consolidando o compromisso do país com a saúde pública.
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